Preço do boi e consumo pressionam margens dos frigoríficos
É cada vez mais perceptível o declínio do campo nativo e seus reflexos sobre quantidade e qualidade da forragem disponível para o rebanho no Rio Grande do Sul. As informações são da Emater/RS-Ascar.
O desenvolvimento dos cultivares de inverno está lento, o que retarda as perspectivas de sua utilização. Embora tardiamente, segue o plantio de novas áreas com forrageira, em especial de aveia e azevém.
Na bovinocultura de corte, o preço médio do boi gordo e da vaca gorda apresentaram alta na semana. De acordo com pesquisa de preços realizada pela Emater/RS–Ascar, o preço médio do boi gordo passou de R$ 2,49 para R$ 2,50 o kg vivo, alta de 0,81%, e a vaca gorda passou de R$ 2,21 para R$ 2,23 o kg vivo, alta de 0,91%. Na região da Campanha o rebanho que pasteja exclusivamente em campo nativo passa por dificuldades. A estiagem está agravando as condições de manejo dos animais nos potreiros, devido ao pouco volume de pasto e em alguns caso a falta de água para a desedentação dos animais. Em consequência, acentua-se a perda de peso do rebanho.
Adriane Bertoglio Rodrigues
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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