Criador norte-americano quer investir no Charolês brasileiro

21.01.2010 | 21:59 (UTC -3)

O pecuarista norte-americano Clifford Smithson visitou várias propriedades de criação de Charolês no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, durante programação acertada com a Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCCharolês) na primeira quinzena de janeiro deste ano.

“O Brasil representa um enorme potencial para o gado Charolês, porque cruzado com qualquer raça, a genética Charolês melhora o ganho de peso, a eficiência na conversão alimentar e o rendimento de carcaça, gerando admirável volume de carne de qualidade”, argumenta Smithson, que pretende investir numa parceria no Brasil, onde quer montar um bom plantel de animais Charolês de produção. Ele tem propriedades em Columbia, no Missouri (EUA), e também mantém, através de aliança comercial, um plantel de cerca de 40 exemplares selecionados da raça no Canadá.

“Fico satisfeito que um destacado criador norte-americamo tenha aprovado o biótipo funcional de nosso Charolês e também tenha confirmado as qualidades melhoradoras da raça nos cruzamentos industriais”, pontuou o atual presidente da ABCCharolês, Jamil Deud Júnior, cuja propriedade, a Cabanha Santa Tecla, no Paraná, foi uma das primeiras a ser visitada pelo criador norte-americano.

“Os norte-americamos são craques nos confinamentos e eles já sabem que a genética Charolês acrescenta peso e boa carne, com gordura equilibrada, nos animais terminados para o abate”, observa Tozzo. Ele acredita que esse é o plano de Smithson: se estabelecer aqui e enviar embriões melhoradores de nosso Charolês para os Estados Unidos.

Clifford Smithson, que durante o roteiro de visitas esteve acompanhado pelo agrônomo e seu tradutor particular Michael Smith, que reside no Brasil, e pelo Diretor Executivo da ABCCharolês, Eldomar Kommers, informou que atualmente nos Estados Unidos a associação de Charolês conta com mais de 20 mil criadores associados, o que mostra a importância econômica da raça em seu país.

Ele ainda não decidiu em que ponto do Brasil vai se estabelecer. “Estou conhecendo várias regiões e estudando as condições de cada local e até o final de 2010 terei uma definição”, antecipou. Ele vê o Brasil como o seleiro do mundo, posição que segundo acredita, vai se solidificar neste século 21.

Outras informações podem ser obtidas diretamente na sede da Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCCharolês), através do fone: 55.3222.7822 ou pelo e-mail:

ou ainda através do site

Fontes: ABCCharolês e Agência Ciranda – 51.3231.6210

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