Crescimento da área e bom tempo indicam aumento na safra de milho no MS

A área para o milho teve um acréscimo de 104 mil hectares, devendo totalizar 1,918 milhão de hectares em 2019

22.03.2019 | 20:59 (UTC -3)
SEMAGRO

O crescimento de 5,73% da área plantada com milho de segunda safra no MS, aliado às boas condições climáticas no período do plantio e desenvolvimento da cultura, podem garantir excelente colheita neste ano, prevê o superintendente de Produção, Ciência e Tecnologia e Agricultura Familiar da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Rogério Beretta.

A área estimada para o milho teve um acréscimo de 104 mil hectares, devendo totalizar 1,918 milhão de hectares na safra 2019. Se isso for confirmado, será a maior área ocupada com a cultura no Estado nos últimos anos. Consequentemente, a colheita prevista é de 9,002 milhões de toneladas, contra 7,838 da safra anterior.

Conforme dados catalogados pelo SIGA-MS, o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio implantado pela Semagro em parceria com entidades do setor produtivo, até o dia 15 de março, 90% da área destinada ao milho já estava plantada. A região Sul apresentou o plantio mais avançado, com 92,3%. A região Norte estava com 88,8% da área plantada e a região Centro, 83,1%. As chuvas dos últimos dias, se por um lado atrapalham o trabalho na lavoura, por outro favorecem a germinação e o crescimento das plantas.

Beretta lembra que a cultura do milho acompanha a da soja. “Tivemos aumento de 5,18% na área destinada à soja nesta safra, em relação à safra passada. Naturalmente aumentou também a área do milho, porque o produtor retira a soja e em seguida prepara a terra para plantar o milho de segunda safra, que é a grande colheita da cultura no Estado. Isso porque no Verão, quando acontece a primeira safra do milho, a terra está ocupada com a soja”, explicou.

A produtividade esperada para o milho na safra deste ano é de de 78,2 sacas por hectares. Na safra passada, devido à estiagem na fase em que os grãos estavam em desenvolvimento, a produtividade foi menor, 70,13 sacas por hectares.

Mas o Estado já teve safras bem melhores no que diz respeito à produtividade e volume. Em 2016 a média ficou em 88,3 sacas por hectares com volume recorde colhido de 9,812 milhões de toneladas. E em 2014 a produtividade foi recorde: 88,6 sacas/ha e colheita somou 9,144 milhões de toneladas.

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