Agro CFM indica o passo a passo na hora da compra de touros Nelore
As cooperativas de Mato Grosso do Sul se movimentam como empreendimentos que oferecem embalo às cifras da agricultura local com transformações positivas para a rentabilidade e organização dos produtores rurais. De acordo com os dados divulgados no último senso do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul – OCB/MS, 50% do milho exportado de MS, 40% da soja e 80% do algodão são administrados por cooperativas, que no setor agropecuário já são 51. O Estado soma atualmente 100 mil cooperados, que juntos, empregam média de 4,5 mil pessoas, movimentando o mercado do agronegócio, crédito, infraestrutura e saúde.
“As cooperativas contribuem e impulsionam o setor de grãos no MS. Elas trazem valor agregado ao produto, auxiliam na movimentação de capital e na elaboração de estratégias inteligentes direcionadas ao produtor”, afirma Almir Dalpasquale, presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS – Aprosoja/MS, produtor de grãos e também integrante de três cooperativas no Estado, a Cooperativa Agropecuária de São Gabriel do Oeste (Cooasgo), a Cooperativa Agro Industrial do Centro-Oeste do Brasil (Coabra) e a Cooperativa de Agronegócios de São Gabriel do Oeste (Cooperoeste), que juntas somam um capital social integralizado equivalente a R$ 22,7 milhões.
Para Eduardo Riedel, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS - Famasul, cooperar é a melhor tática para o rendimento financeiro e intelectual do produtor. "O cooperativismo é um aliado indissociável da agricultura. A participação nesses sistemas fortalece o produtor em todos os estágios de sua atividade, agregando não só capital, mas o conhecimento e a experiência que só a integração pode trazer", diz Riedel.
A geração de empregos no campo das cooperativas em MS cresce cerca de 10% no período de um ano, e contribuem significativamente com os tributos fiscais dos municípios, do Estado e do país. Em 2010, por exemplo, foi registrado o valor de R$ 170 milhões de contribuição de tributos das cooperativas, um crescimento de 29% em relação aos números de 2009.
Apesar da movimentação financeira e no crescente número de cooperados, MS registrou a queda de 2,5 no número de cooperativas no último senso da OCB/MS. “Esse é um movimento natural, diminuem o número de empresas e elas se difundem para terem maior capacidade financeira e agregar valor”, explica Celso Ramos Regis, presidente da OCB/MS.
Entre 2009 e 2010, as cooperativas de MS investiram R$ 476 mil em capacitação profissional. “Quando há uma organização administrando a movimentação da agricultura, os meios de se chegar à profissionalização com qualidade são mais viáveis, uma vez o cooperativismo exige uma capacidade de gestão detalhada”, finaliza Ademar Silva Júnior, presidente do conselho administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/MS.
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