Praga invasora resiste a inseticidas
Estudo desenvolvido no PPG Entomologia da Esalq alerta para a resistência de Helicoverpa armigera a inseticidas no Brasil
Nos últimos anos, os citricultores têm observado a redução dos períodos de controle do ácaro da leprose após a aplicação de acaricidas. Segundo o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi, o problema pode estar relacionado ao clima, a falhas no monitoramento da praga, ao mau uso da tecnologia de aplicação e dos acaricidas e ao manejo de outras pragas e doenças.
“Não existe um único fator responsável pela dificuldade no controle do ácaro da leprose, mas sim vários fatores que devem ser analisados e corrigidos pelos citricultores”, afirma.
De acordo com Bassanezi, a adoção de algumas estratégias de manejo é essencial para driblar a dificuldade de controlar o ácaro. Confira as orientações abaixo:
- Inspeções frequentes e rigorosas
- Aplicação imediata de acaricidas após detecção do nível de ação do ácaro
- Volume de calda correto (de 100 a 150 mL por metro cúbico de copa)
- Distância de pelo menos 40 cm entre o bico de pulverização e a copa das árvores
- Rotação de acaricidas de diferentes grupos químicos e modos de ação
- Não misturar acaricidas a outros produtos no tanque de pulverização
- Usar inseticidas e fungicidas seletivos aos inimigos naturais do ácaro da leprose
No ‘Minuto da Citricultura’ desta semana, o pesquisador deu mais informações sobre o controle do ácaro. Assista ao vídeo clicando aqui.
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