Qual a velocidade ideal para semeadura
Apesar dos avanços nos sistemas de distribuição de sementes, as falhas são comuns, por conta do uso de velocidade inadequada do conjunto trator/semeadora
O crescimento do consumo de pães, massas e biscoitos durante a pandemia aumentou em 15% a demanda por trigo no Brasil. É o que aponta o levantamento da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). Com o bom momento do cereal no mercado nacional, o estado do Paraná, maior produtor brasileiro de trigo, projeta uma safra recorde, entre 3,2 e 3,3 milhões de toneladas colhidas em 2020 - um aumento de 76% em relação ao ano passado.
Dono da maior capacidade de moinhos instalada no país, com cerca de 60 unidades, o estado é responsável por quase 50% de todo o trigo produzido e possui alguns dos maiores players do setor alimentício. Em 2015, três indústrias cooperativas (Frísia, Castrolanda e Capal) implantaram na região dos Campos Gerais um moinho responsável por abastecer a produção de 25 tipos diferentes de farinha de trigo.
O coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, marca institucional do grupo de cooperativas, Cleonir Vitorio Ongaratto, explica que o ‘boom’ de consumo não interferiu no abastecimento, já que o setor paranaense deve apresentar um acréscimo de 1,6 milhão de toneladas de trigo nesta safra. “Mesmo com a chegada da pandemia, o setor de produção de alimentos seguiu o ritmo normal, já que, além de essencial, precisou atender ao aumento de demanda dos varejistas. No caso do moinho, a boa estrutura e o planejamento antecipado possibilitaram atender a essa necessidade do mercado”, afirma Ongaratto.
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