Alagoas abre oficialmente safra de grãos 2018
A ocasião foi celebrada com um grande dia de campo na Fazenda São José, em Anadia, no Agreste do estado
O consumo de farinha de trigo no Brasil apresentou estabilidade em 2017, com ligeira retração de -0,42%, atingindo um total de 8.409 milhões de toneladas. Já a produção nacional de farinha respondeu por 7.964 milhões de toneladas e a importação por 445 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), baseados em informações fornecidas pelos associados da entidade e sindicatos das indústrias do trigo, compiladas pela consultoria Demanda e cruzadas com as do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
De acordo com o embaixador e presidente-executivo da Abitrigo Rubens Barbosa a estabilidade do setor reage ao mercado local, principalmente com as demandas das padarias e indústrias alimentícias. "A queda no poder aquisitivo fez o brasileiro rever alguns hábitos adquiridos nos tempos de bonança da economia. As idas aos restaurantes diminuíram, bem como o consumo de alimentos de maior valor agregado reduziu. A farinha de trigo é matéria-prima de uma série de produtos básicos, como pães, macarrão e biscoitos, e a demanda por estes produtos também se mostrou estável ou com leve queda, fato que contribuiu para o cenário registrado no setor de moagem" diz.
O resultado apurado pela Abitrigo mostra que o conjunto da cadeia do trigo está convergente. As expectativas do setor para 2018 são de otimismo, para retomada do mercado e ligeiro crescimento na indústria moageira.
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