Conservação de grãos armazenados é tema de palestra em Guarapuava/PR

19.07.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Conservar a safra colhida de forma a obter o benefício deles se manterem com qualidade por longo período é o objetivo de todo o produtor. Isto porque se ele consegue manter este produto em bom estado, na sua propriedade ou em unidades de terceiros, pode decidir qual o melhor momento de vender e ter mais ganhos com isto. A questão é que para isto acontecer é preciso não só saber escolher a melhor unidade de armazenamento como conhecer as técnicas de conservação de grãos. E este é o tema da palestra que será dada por Werner Uhlmann, diretor executivo da Provent do Brasil, na próxima terça feira, dia 23 de julho, as 9h30, na sede do Sindicato Rural de Guarapuava, PR.

Conforme explica Werner somente tendo uma unidade de armazenamento em perfeitas condições, com os equipamentos necessários e tomando as medidas certas de manejo e controle de pragas, e um eficiente sistema de exaustão, por exemplo, é que os grãos mantidos em silos e armazéns, poderão ser guardados de forma a atender os requisitos mínimos de qualidade e segurança alimentar. “Um produtor investe pesados recursos para produzir a sua safra é justo que depois de colhida ele possa mantê-la em condições de armazenamento que o permita garantir seus lucros com a atividade”, salienta o executivo.

Problemas na Armazenagem – Quem tem unidade de armazenagem sabe que enfrenta constantemente problemas com deterioração dos grãos, infestação de insetos e oxidação das chapas do silo e/ou do armazém. Na maioria das vezes estes problemas estão relacionados com as questões de aeração e termometria, bem como de um bom sistema de exaustão. Em realidade, bem mais com este último item, pois se há um eficiente sistema de exaustão, os outros problemas acabam sendo melhor gerenciados.

Segundo Werner, o grão é um ser vivo que respira e transpira. Se a unidade de armazenagem não possuir um bom sistema que elimine os problemas de calor interno, ou pelo menos diminua, o grão vai perder qualidade e o lucro vai diminuir. “Já há no mercado tecnologias de exaustão concebida de tal maneira que permitem a troca constante do ar interno do silo com o do meio ambiente, proporcionando redução na temperatura interna o que resulta em redução no uso de aeração, de químicos para combate de insetos e de perdas por deterioração dos grãos via mofo e outros problemas”, ressalta.

Ele acrescenta que hoje os mercados estão muito exigentes em relação à qualidade do produto simplesmente por que a questão de segurança alimentar está na pauta do dia dos importadores e usuários de rações para alimentação animal. “É imprescindível que o armazenador – seja ele o produtor ou terceiro – tenha isto em mente e saiba que seus lucros vão aumentar, na medida em que tiver um grão de melhor qualidade para oferecer. Este vai ser o diferencial na hora da venda”, finaliza Werner.

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