Congresso Brasileiro de Tomate Industrial encerrou na sexta-feira (29) com painel sobre as tendências da cultura no Brasil

03.12.2012 | 21:59 (UTC -3)
Igor Augusto Pereira

Cerca de 500 visitantes passaram pelo Centro de Convenções de Goiânia durante o 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial (CBTI), que foi encerrado na última sexta-feira (29). Os números de participantes da programação científica e transações na Feira de Produtos e Negócios confirmam o sucesso do evento.

Durante o 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial, foram apresentados aproximadamente 80 trabalhos científicos produzidos por pesquisadores de todo o País. Além disso, personalidades de renome na área foram convidados para três minicursos, cinco palestras e outros cinco painéis de discussão. Uma das novidades deste ano foi a transmissão ao vivo do encerramento do evento, pelo site

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“Apesar de 2012 não ter sido um bom ano para a produção, o aprendizado recebido fará o setor crescer”, garantiu Antônio Carlos Tadiotti, diretor da Predilecta, durante o painel de fechamento. O painel de encerramento do evento, intitulado “Competitividade da agroindústria em Goiás: desafios e perspectivas futuras”, tratou sobre o que é aguardado a curto e longo prazo para o setor do tomate industrial.

Os planos da Win Central de Eventos, empresa organizadora do CBTI, incluem uma grande confraternização envolvendo todos os agentes da cadeia produtiva em novembro de 2013, além da sétima edição do evento, em 2014. Mas o projeto mais ousado do grupo é a realização de um evento internacional para o segmento. “Queremos trazer o Congresso Mundial de Tomate Industrial para o Brasil em 2016”, adiantou Ramos.

Representantes de 16 organizações envolvidas na cadeia do tomate para processamento industrial se reuniram no dia 29 de novembro (quinta-feira), em Goiânia, para alinhar os aspectos relativos à criação de uma associação do segmento. O encontro aconteceu em meio à programação do 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial.

A Associação Brasileira da Cadeia Produtiva de Tomate Industrial (Abratop) será formada por indústrias de processamento, fornecedores de defensivos, centros de pesquisa e outras organizações ligadas ao setor. Diretor da Predilecta, Antônio Carlos Tadiotti deve ocupar o cargo de diretor executivo da entidade. A primeira reunião regulamentada da Abratop está marcada para 29 de janeiro, em Goiânia.

“A Abratop nasce com a missão de pensar formas conjuntas de fortalecer o mercado de tomate industrial, fomentando a área de pesquisa e desenvolvimento, além de organizar nossa atuação junto ao poder público”, comenta Tadiotti.

Localizada no Estado que produz mais de 80% do tomate para processamento industrial no Brasil, a Universidade Federal de Goiás (UFG) prepara um curso de especialização voltado para esse mercado. O anúncio foi feito pela professora da Escola de Agronomia Abadia dos Reis Nascimento, que destacou que o momento é propício para investir em pesquisa e desenvolvimento. “Até agosto de 2013, provavelmente no mês de agosto, a instituição disponibilizará um curso específico para o segmento, o que mostra a importância dessa cultura para a realidade local”, ressaltou durante o 6º Congresso Brasileiro de Tomate Industrial.

Ainda no evento, pesquisadores de todo o País apresentaram cerca de 80 estudos científicos relacionados à cultura de tomate para processamento industrial. Os trabalhos abordam temas ligados a algum ponto da cadeia produtiva, englobando questões como genética, sementes, adubação, irrigação, pós-colheita, processamento, fitossanidade e comercialização. Uma comissão científica composta por membros da Embrapa Hortaliças, UFG, Universidade Estadual de Goiás e Instituto Federal de Goiás realizou a seleção destas pesquisas. A mostra fica aberta a visitação até o dia 30 de novembro (sexta-feira).

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