Conab prevê crescimento na produção de mamona e amendoim

Os dois produtos fazem parte de um grupo de culturas menores que tem contribuído para as safras recordes nos últimos anos

22.02.2016 | 20:59 (UTC -3)
Edna Santos

A mamona – uma das matérias-primas do biodiesel e do óleo de rícino – tem boas expectativas para a safra 2015/2016. De acordo com o quinto levantamento do atual ciclo agrícola, divulgado no início deste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é que sejam plantados 125 mil hectares de mamona em todo o país, o que representa um aumento de 52% em relação à temporada anterior. A colheita é projetada em 97 mil toneladas, com acréscimo de 107% no comparativo com o período anterior. A oleaginosa faz parte de um grupo de culturas que tem contribuído para o Brasil alcançar colheitas recordes nos últimos anos, embora elas não tenham o destaque de commodities como a soja e o milho.

Maior produtor nacional da cultura, a Bahia deve ter o aumento de área mais expressivo, atribuído principalmente à cotação do mercado. A previsão é que o produto seja cultivado em 116 mil hectares, com incremento de 65% sobre a temporada anterior. A safra prevista é de 95 mil toneladas, com elevação de 116% em relação ao ciclo 2014/2015.

Outra cultura que está em expansão é o amendoim, principalmente em São Paulo. Segundo pesquisa da Conab, o estado – maior produtor brasileiro do grão – destinará 109 mil hectares para o plantio. Os dados totais relativos ao amendoim, cultivado em dois períodos, devem ser confirmados entre maio e junho. No país, a área total deve ser de 120,7 mil hectares.

O Brasil espera colher na atual temporada 414 mil toneladas de amendoim – 386 mil toneladas em São Paulo –, com um incremento de 24%. O amendoim tem grande importância econômica, principalmente na indústria alimentar.

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