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Campanha “Zero e dez” ressalta a necessidade de um controle rigoroso da praga
A colheita da soja no Brasil alcançou 25,5% da área total, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O avanço foi significativo em estados como Mato Grosso e Paraná, onde as condições climáticas foram mais favoráveis.
Em Mato Grosso, a colheita se aproxima da metade da área total, com o clima favorecendo os trabalhos no campo. No Paraná, o menor volume de chuvas permitiu maior avanço e melhores condições para a secagem natural. Em Goiás, houve interrupções localizadas devido às chuvas, mas sem impactos significativos na qualidade dos grãos. Já em Mato Grosso do Sul, a colheita segue em andamento, mas lavouras mais tardias enfrentam pressão de pragas, como mosca-branca e percevejo.
No Rio Grande do Sul, a estiagem continua afetando o desenvolvimento da cultura, agravada pelas altas temperaturas. Em Minas Gerais, o tempo seco ajudou a colheita a progredir, enquanto na Bahia, a ferrugem-asiática foi identificada, embora sem perdas na produtividade. No Maranhão, a colheita ocorre principalmente no Sul do estado, enquanto no Tocantins, mais de um terço da área já foi colhida.
A colheita do milho 1ª safra no Brasil chegou a 21,1% da área plantada. Em Minas Gerais, as lavouras apresentam bom desenvolvimento. No Rio Grande do Sul, a redução do estresse hídrico contribuiu para a recuperação das lavouras mais precoces. Na Bahia, a colheita começou no Oeste, enquanto no Paraná, onde cerca de dois terços da área já foram colhidos, as chuvas esparsas favoreceram os trabalhos.
O plantio do milho 2ª safra avançou para 35,7% da área total. Em Mato Grosso, as condições climáticas são favoráveis e o ritmo de plantio aumentou. No Paraná, a semeadura se aproxima da metade da área prevista. Em Mato Grosso do Sul, a boa umidade do solo tem beneficiado a germinação da cultura. Já em Goiás, a alternância entre chuvas e tempo firme favorece o plantio e o desenvolvimento inicial das lavouras.
A colheita da 1ª safra de feijão atingiu 52,1% da área plantada. No Paraná, restam apenas 1% das lavouras a serem colhidas. Em Minas Gerais, a colheita está em fase final, com boa qualidade nas lavouras do Sul do estado, mas perdas no Triângulo Mineiro e Noroeste devido ao excesso de chuvas. Em Goiás, a colheita foi concluída, embora algumas áreas tenham apresentado defeitos nos grãos devido à umidade.
Na Bahia, as lavouras do Oeste apresentam boa qualidade, mas no Centro-Sul e Centro-Norte, a falta de chuvas causa estresse hídrico. Em Santa Catarina, a volta das chuvas beneficiou lavouras tardias ainda em desenvolvimento. No Rio Grande do Sul, a colheita segue avançando, com preocupação para lavouras mais tardias no Planalto Superior, afetadas pela escassez de chuvas e altas temperaturas.
A colheita do arroz no Brasil chegou a 7,1% da área plantada. No Rio Grande do Sul, estado responsável pela maior parte da produção, lavouras na Depressão Central e Fronteira Oeste recebem irrigação intermitente devido à baixa disponibilidade de chuvas. Apesar disso, a sanidade das plantas permanece adequada.
Em Santa Catarina, o clima seco tem favorecido a colheita. No Tocantins, as lavouras estão em fases distintas, com algumas áreas iniciando a colheita. No Maranhão, a semeadura de sequeiro avança, enquanto em Goiás e Mato Grosso, as primeiras áreas colhidas apresentaram bons rendimentos. No Paraná, metade da área foi colhida, mas parte das lavouras teve redução no potencial produtivo devido a inundações na região Noroeste.
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