Paraná pode ter maior área de cevada da história
Plantio acontece em 4,6 mil hectares, com uma estimativa de produção 40% superior à registrada no ano passado
A safra brasileira de cana-de-açúcar do ciclo 2024/25 encerrou com produção estimada em 676,96 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso representa queda de 5,1% em relação à safra anterior. Por outro lado, trata-se do segundo maior volume da história
A diminuição é atribuída principalmente às condições climáticas adversas, como chuvas abaixo da média e altas temperaturas. Elas afetaram severamente a Região Centro-Sul, responsável por 91% da produção nacional.
O impacto da seca, combinado com a queimada nos canaviais, prejudicou a produtividade média, que caiu para 77.223 quilos por hectare.
O Sudeste, maior produtor do país, registrou queda de 6,3% no volume colhido, totalizando 439,6 milhões de toneladas. Apesar de um aumento de 7,5% na área plantada, a produtividade caiu 12,8%, alcançando 80.181 quilos por hectare.
Na Região Centro-Oeste, a produção manteve-se praticamente estável, com 145,3 milhões de toneladas (aumento de 0,2%). A área colhida cresceu 4%, mas a produtividade sofreu uma queda de 3,7%, com 78.540 quilos por hectare.
No Nordeste, as perdas foram de 3,7%, com a produção estimada em 54,4 milhões de toneladas, influenciada pela restrição hídrica na região.
Já na Região Sul houve queda significativa tanto na área quanto na produtividade. A Conab indicou redução de 13,2% na produção, estimada em 33,6 milhões de toneladas.
Por outro lado, a Região Norte registrou um cenário oposto, com aumento de 1,4% na área e 1,1% na produtividade, resultando em uma produção estimada em 4 milhões de toneladas.
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