Com alto índice migratório os percevejos e a cigarrinha são grande preocupação da cultura do milho

FMC alerta sobre as pontes entre cultura, e a alta pressão de pragas que podem reduzir produtividade da lavoura

18.03.2021 | 20:59 (UTC -3)
Amanda Pimentel

Estabelecido em alguns estados, o milho-safrinha ganha cada vez mais espaço como cultura de rotação após a colheita de soja, e feijão, por exemplo. Para seu melhor desenvolvimento, a cultura demanda boa disponibilidade de água, um solo bem manejado e que, em alguns estados o frio não seja extremo, para que ela possa se desenvolver sem os riscos de geada, sendo assim, a melhor época é de janeiro até abril, em algumas localidades. Mas, dado o período ainda de calor e umidade, um alerta que não pode ser deixado de lado é o fato de que este é um momento ainda de aumento de pressão das pragas, que já provenientes da soja, feijão e outras, e por seu perfil de alta intensidade de multiplicação, fazem estas "pontes" e atravessam culturas, até o milho de segunda safra ou safrinha.     

Dentre as pragas que encontramos com essas características de ultrapassar culturas e chegar até o safrinha estão os percevejos-barriga-verde (Dichelops melacanthus e Dichelops furcatus) e a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis). O percevejo ganhou ainda mais destaque após a chegada da tecnologia Bt, pois com o controle das lagartas, ele ganhou espaço para proliferar, principalmente na soja. Por seus danos serem mais difíceis de serem percebidos, precisando de uma observação mais de perto do campo, eles facilmente migram de cultura, atingindo o estádio inicial das plantas de milho.

"O momento de pós-emergência das plantas é o mais crítico, pois ela está se desenvolvendo e sugadores como o percevejo-barriga-verde, ao inserir sua lâmina para se nutrir da planta, inocula enzimas que causam danos ao tecido e afetam o desenvolvimento da mesma de forma a causar deformidades ou até mesmo perfilhamento. Isso impacta na produtividade da lavoura diretamente", explica o Gerente de Marketing Regional, Jedir Fiorelli.

Além dos percevejos, outro vilão da lavoura, tem sido a cigarrinha (Dalbulus maidis), que vem ganhando cada vez mais destaque. Os danos desta praga são severos por serem vetores de fitopatógenos como os Mollicutes, causadores de um complexo de enfezamentos do milho que prejudicam a translocação de nutrientes, além de prejudicar de várias forma a produção de espigas e por consequência reduzir a produção da lavoura. Por alta capacidade migratória e reprodutiva, a praga se prolifera muito rápido, representando um foco para áreas vizinhas.

Mas, quais são as ferramentas que podem ajudar o produtor de forma eficiente no combate e controle destas pragas? O Gerente de Marketing Regional da FMC, explica que além do manejo e da observação precoces do campo, é indicado o tratamento de sementes, bem como aplicações foliares de inseticidas em intervalos adequados, com a planta no palito, ou seja, quando a planta recém emergida.

FMC, empresa em ciência para a agricultura, oferece para os produtores as tecnologias do inseticida Hero solução para o controle de percevejo por caminhamento e contato, com efeito imediato de choque, enquanto Talismã, atua em todo o ciclo do percevejo, incluindo ovos e ninfas, com efeito residual, indicado para as demais aplicações, tendo efeito de controle não só para o percevejo-barriga-verde, bem como para cigarrinha do milho, devido sua grande potencialidade de controle e eliminação.

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