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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) participou nesta semana da Expodireto, em Não-Me-Toque/RS, evento promovido pela Cotrijal, e deflagrou um movimento de apelo nacional pelo engajamento da sociedade em defesa da produção agrícola brasileira em harmonia com a preservação ambiental.
Colatto, que é engenheiro agrônomo, continuará reforçando esta discussão em todo o país, pois a aprovação de um Novo Código Ambiental Brasileiro é prioridade para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a qual Colatto foi reeleito presidente recentemente.
”É preciso que a sociedade una forças e participe diretamente das ações que definirão o novo Código Ambiental Brasileiro com respeito às características de cada Estado”, enfatizou. Defende fervorosamente a discussão sobre o Novo Código Ambiental com base em critérios técnicos-científicos e, segundo ele, “não ideologicamente, emocionalmente”.
No RS, em entrevista para a imprensa, inclusive em debate com o ministro da agricultura Reinhold Stephanes, o presidente da FPA defendeu a produção agrícola diante das defasadas leis que impossibilitam a atividade no campo. “A legislação ambiental foi criada em 1965 e mantém normas que não condizem com a atual realidade. Se aplicado o decreto 6514 e o 6686 em vigor, que pune por crimes ambientais, se inviabiliza a economia brasileira, prejudicando diretamente a produção rural”, enfatizou.
Segundo Colatto, a atividade agropecuária no Brasil utiliza cerca de 280 milhões de hectares (33%), sendo 70% deste total para pastagens (200 milhões/ha); 18% para o plantio de grãos (55 milhões/ha); 3% para a cana-de-açúcar (8 milhões/ha); 3% para culturas permanentes como café, cacau, maçã e laranja (8 milhões/ha); e 2,8% para florestas plantadas (7 milhões/ha), entre outras. “Com a atual legislação seria necessário retirar 100 milhões de hectares por determinação de proteção ambiental. Está mais que na hora do Brasil saber de fato qual a área que será destinada para produção e qual para preservação, não inviabilizando propriedades e atividades rurais”, ponderou.
O parlamentar reforça a necessidade do zoneamento econômico-ecológico (ZEE) para que se saiba claramente onde se instalará a agricultura, a pecuária, as florestas, as áreas de preservação e as reservas legais.
O deputado assumiu mais uma vez o compromisso em levar esta discussão para a classe produtora rural, para a sociedade, e trabalhar para que o novo projeto de lei ambiental chegue ao Congresso ainda neste ano. “Precisamos buscar a solução técnica e científica para uma regularização fundiária, ambiental, urbana e rural do território brasileiro, com desenvolvimento sustentável”, salientou.
Fonte: Deputado Valdir Colatto - (61) 3215.3610
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