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O clima quente de janeiro e fevereiro e a ocorrência de chuvas localizadas estão beneficiando a produção de arroz do Rio Grande do Sul. A avaliação é do meteorologista do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), cedido ao Centro Estadual de Meteorologia (CemetRS), Glauco Freitas. “Os efeitos do La Niña não são tão prejudiciais para a agricultura, especialmente para o arroz”, explica Freitas. A 22ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz começa nesta quinta-feira (23) e se estende até sábado (25), em Restinga Seca.
A perspectiva é que safra deste ano tenha boa produtividade. Os produtores que plantaram no prazo certo têm boas perspectivas de produção, observa Freitas. Apenas quem antecipou o plantio pode sofrer alguma queda de produtividade.
A peculiaridade da cultura do arroz é que ela necessita bastante insolação e irrigação, sem períodos frios. Assim, os dias ensolarados dos últimos meses foram benéficos para a plantação da cultura. As chuvas do final de fevereiro não devem afetar esse quadro, mas pode haver algum problema se as precipitações forem muito intensas em março, acarretando excesso de umidade no grão.
O La Niña é um fenômeno caracterizado pelo esfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical, provocando secas na Região Sul, principalmente na primavera. Isso não ocorre no verão, quando a chuva pode aparecer com mais freqüência e volume. “Essa situação não se percebe nos períodos de neutralidade climática e El Niño fraco, como no verão de 2005, quando houve uma das maiores perdas na agricultura do Rio Grande do Sul”, comenta Freitas. Os modelos climáticos indicam a persistência do La Niña até abril.
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