Após quatro dias de treinamento intensivo, terminou nesta sexta-feira o Curso de Atualização e Capacitação de classificadores de Algodão em Pluma, promovido pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão. Ao todo, 27 classificadores de nove estados participaram da formação.
Para o professor responsável pelo curso, Jorge José de Lima, esses dias serviram para renovar as credenciais dos classificadores de algodão e para que se atualizassem sobre as mudanças na Lei e sobre os novos paradigmas de análise da fibra a partir da adoção de padrões internacionais. “Muitos aprenderam na prática, mas ainda não haviam passado por um cursos dessa profundidade”, explica o professor. “Padronizamos os classificadores e ampliamos a qualidade do trabalho desses profissionais”, completa.
Jorge de Lima destaca a importância da posição da Agopa em promover este tipo de formação. Para o professor, a classificação visual e tecnológica do algodão tem que andar juntas. “quem não se prepara vai ficar para trás”, comenta. Para o professor, os alunos entenderam a proposta e participaram do processo de aprendizagem. “A vontade deles foi impressionante”, resume.
Mapa
Todo o curso foi chancelado e homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O responsável por acompanhar esse processo foi o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Osmário Zan Matias. O auditor explica que cada avaliador possui um cadastro no Ministério, no qual todas as informações sobre qualificações, avaliações e resultados são compiladas no histórico, possibilitando o profissional se tornar um classificador credenciado. “Os dados sobre este curso de atualização já se encontram no sistema do Mapa”, informa.
O classificador Antonio Damasceno trabalha na Cooami, no município de Sorriso-MT. Para ele, o curso superou as expectativas: “foi uma atualização que há tempos não ocorria. Superou as expectativas. Damasceno ressaltou a quantidade de novos conhecimentos e a troca de experiências como os pontos mais importantes destes quatro dias de curso. “Todos os profissionais desta área têm que se atualizar, senão ficam para trás”, conclui.