Livro orienta sobre implantação do sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta
A obra, que acaba de ser lançada, orienta sobre a implantação do sistema e como essa tecnologia contribui para uma produção sustentável
Hoje, dia 22, ocorreu o solstício de verão do Hemisfério Sul às 2h48min (horário de Brasília); naquele exato momento teve início a estação do verão. Ao longo de todo o ano de 2015, é hoje que o sol nascerá mais cedo e irá se pôr mais tarde, ou seja, em termos de horas de brilho solar, esse é também o dia mais longo do ano. É na estação do verão que as chuvas são mais frequentes, ocorrendo mais em forma de pancadas e mais localizadas. Para Minas Gerais, o primeiro mês do verão - janeiro de 2016 - deverá apresentar chuvas pouco acima da média em todo o Estado.
As chuvas têm ocorrido nas últimas semanas na região central do Brasil favorecendo o plantio da soja e demais culturas de verão. O tempo seco tem persistido na região Nordeste do país favorecendo a ocorrência das altas temperaturas no estado do Tocantins e em todos os estados do Nordeste. O fenômeno El Niño normalmente tende a atingir sua máxima intensidade durante os meses de dezembro a fevereiro. Todos os modelos dos principais centros de previsão climática sugerem que o El Niño poderá continuar forte até fevereiro de 2016, sendo que o mesmo poderá permanecer até a metade do ano, quando começará gradativamente a perder força.
No mês de janeiro, as temperaturas deverão ocorrer acima da média em todo o Estado. Com relação às chuvas, há probabilidade de que toda Minas Gerais apresente valores de precipitação acima da média do período, sendo que as regiões em amarelo, no Jequitinhonha e no Triângulo Mineiro, apresentam menor probabilidade, aumentando gradativamente, de acordo com os tons das cores, sendo a porção sul da mesorregião “Noroeste de Minas” e a porção nordeste do “Triângulo Mineiro” (em vermelho escuro) aquela com maior probabilidade de ocorrência de chuvas acima da média do período.
As estações chuvosas nos últimos anos não têm sido favoráveis para o bom desenvolvimento tanto vegetativo quanto reprodutivo do cafeeiro, fato esse que provavelmente será refletido na safra 2015/2016.
As chuvas que têm ocorrido nesse mês e que tiveram início a partir de setembro (início do período chuvoso do presente ano) tem assegurando boa umidade para o desenvolvimento vegetativo do café. Em se confirmando a previsão de chuvas acima da média para o mês de janeiro de 2016, o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro continuará sendo favorecido, o que poderá contribuir para uma boa safra 2016/2017. Assim, os cafeicultores devem aproveitar as chuvas atuais para recuperar suas lavouras por meio de fertilizações de solos e de folhas.
A análise e o prognóstico climático aqui apresentados foi elaborada com base na estatística e no histórico da ocorrência de fenômenos climáticos globais, principalmente daqueles atuantes na América do Sul. Foram consideradas ainda as informações disponibilizadas livremente pelo NOAA; Instituto Internacional de Pesquisas sobre Clima e Sociedade — IRI; Met Office Hadley Centre; Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo — ECMWF; Boletim Climático da Amazônia elaborado pela Divisão de Meteorologia (DIVMET) do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e com base nos dados climáticos disponibilizados pelo INMET/CPTEC-INPE. Pelo fato do prognóstico climático fazer referência a fenômenos da natureza que apresentam características caóticas e são passíveis de mudanças drásticas, a EPAMIG e a Embrapa Café não se responsabilizam por qualquer dano e, ou, prejuízo que o usuário possa sofrer, ou vir a causar a terceiros, pelo uso indevido das informações contidas na presente matéria. Sendo de total responsabilidade do usuário (leitor) o uso das informações aqui disponibilizadas.
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