Falta de chuvas reduz oferta de boi gordo e preço da arroba sobe em dezembro
A escassez de chuva registrada neste início de janeiro já começa a preocupar os produtores de soja de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), desde o início do mês tem chovido em média de 1 a 5 milímetros por dia. O ideal para as lavouras, que nesta época estão em fase de floração, seria de 7 a 8 milímetros de chuva diários.
No entanto, ainda não é possível ter uma previsão realista da safra de soja no Estado. De acordo com o assessor técnico da Federação da Agricultura e do Estado de MS (Sistema Famasul), Leonardo Carlotto, ainda é cedo para previsões “Existe a real possibilidade de algumas perdas, mas não podemos ser alarmistas. Em São Gabriel do Oeste, no Norte do Estado, por exemplo, 80% das lavouras de soja estão em ótimas condições”, afirma.
Para mensurar as condições das lavouras de soja no estado que a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) enviou uma comissão técnica para os municípios de Coxim, Sonora, Costa Rica e Chapadão do Sul. Até o final da semana essa comissão terá um relatório contendo as previsões para a safra de soja na região Norte do Estado. Essa comissão ainda ira percorrer as cidades produtoras do Sul, para um levantamento completo que será divulgado posteriormente.
“O rendimento da lavoura depende de fatores como a data do plantio, a variedade escolhida, doenças e chuvas. São muitos os fatores que influenciam no resultado final de uma safra”, enfatiza Leonardo. A área destinada ao plantio de soja no Estado passou de 1, 8 milhões de hectares na safra passada para cerca de 2 milhões de hectares no ciclo em curso.
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