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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta semana a notificação da Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) sobre a detecção de problemas em carregamentos de soja exportados por cinco unidades de empresas brasileiras.
As irregularidades identificadas incluem a presença de soja com revestimento de pesticidas e pragas quarentenárias, resultado de monitoramentos de rotina realizados pelas autoridades chinesas.
Embora as suspensões temporárias afetem exclusivamente as cinco unidades notificadas, as demais instalações das empresas continuam exportando normalmente para o mercado chinês. De acordo com o Mapa, o volume total negociado pelo Brasil não será impactado.
O Mapa destacou que a comunicação entre Brasil e China segue transparente e ágil, reforçando os canais de confiança estabelecidos entre os dois países. O governo brasileiro, em conjunto com as empresas notificadas, iniciou investigações para identificar as causas das irregularidades e adotar medidas corretivas.
As unidades envolvidas estão temporariamente suspensas, e o Mapa já solicitou às empresas os planos de ação detalhados para evitar recorrências. Além disso, as fiscalizações nos embarques de soja destinados à China serão intensificadas. Após análise dos casos, o governo brasileiro solicitará a revogação das suspensões junto à GACC.
O Ministério enfatizou que não conformidades como estas são parte da rotina nas exportações globais e ressaltou a importância de medidas corretivas para fortalecer a confiança entre os mercados. Segundo o Mapa, o intercâmbio de informações e a cooperação bilateral são fundamentais para garantir o fluxo contínuo de exportações.
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