Fecotrigo impede uso de cultivares sem autorização
Produtores de frutas das regiões Chillian e da Patagônia (Chile), receberão, até a próxima sexta-feira (23/01), consultoria do pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Adalécio Kovaleski, coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Cydia pomonella.
A praga afeta as culturas das rosáceas como maçã, pera, ameixa, pêssego, nectarina, marmelo, e traz prejuízos financeiros aos produtores que têm restrições nas vendas, inclusive na exportação. Devido à alta toxicidade dos produtos usados no seu combate, ainda causa danos ambientais.
De acordo com o pesquisador, o grande desafio será adaptar o programa comercialmente. "Trabalhamos com a instalação e o monitoramento de armadilhas para captura da mariposa e com o corte e substituição das possíveis árvores hospedeiras por árvores não hospedeiras, como os cítricos nas áreas urbanas. Com certeza é um bom começo, mas será necessário conhecer a realidade e adaptar o programa para áreas rurais", diz.
Erradicação - O Programa Nacional de Erradicação da Cydia pomonella começou em 1994 e é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 1997, ao iniciar a erradicação, foram capturados 22,5 mil insetos em 1080 armadilhas nas áreas infestadas. Na safra 2007/2008, dez anos após, foram capturados apenas 51 insetos em mais de cinco mil armadilhas e, em 2008/2009, somente 25 insetos, pois ainda continuam as remoções de hospedeiros nas áreas com captura. (Lis Weingärtner, com informações da Embrapa)
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