Primeiro clone zebuíno com registro
Uma das preocupações atuais das indústrias e comércios de alimentos e agronegócio (especialmente na pecuária) é em relação à eficácia de seus processos de higienização e sanitização.
Aliar altos níveis de qualidade nesses procedimentos e ainda controlar possíveis impactos ambientais tornou-se uma busca incessante para profissionais do ramo, que esbarram em problemas técnicos para conciliar tais demandas com eficácia. Foi com esse objetivo que a Wap, após dois anos de pesquisas e testes, lança a lavadora Wap O3.
A lavadora é indicada para criadores de animais, granjeiros, frigoríficos, produtores de laticínios, peixarias e qualquer outra atividade que exija boa higienização. O equipamento utiliza o ozônio misturado à água e, de acordo com a empresa, comprovou ser um eficiente desinfetante, eliminando, além das partículas de resíduos, bactérias (como coliformes fecais), parasitas e fungos.
Para encaixar a fórmula em um recipiente compacto, que pudesse ser produzido em larga escala e que fosse seguro, a Wap contou com a parceria do Laboratório de Tecnologia Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – cuja finalidade é atestar a segurança do equipamento.
Tecnologia inédita
A tecnologia elaborada – cuja patente foi devidamente requerida – demonstrou excelentes resultados na lavação de grandes áreas ou de áreas com concentração extrema de resíduos; além de estar de acordo com o FDA, órgão governamental dos EUA que faz o controle dos alimentos, suplementos alimentares e medicamentos (seja para humanos ou animais); e com o FSANZ (similar australiano). A utilização do Ozônio e suas aplicações vêm de longa data e são difundidas em muitos países, como Alemanha e Austrália. O fator inédito desenvolvido pela Wap para o O3 foi a concepção do Venture, que produz micro partículas de Ozônio propiciando a estabilização do mesmo por mais tempo na água.
Segundo o professor Ricardo Henrique Godói, do Laboratório de Tecnologia Ambiental, a UFPR tem feito um acompanhamento constante do aparelho. “Temos uma equipe acompanhando este projeto com exclusividade. Nossa preocupação se divide em três esferas: o impacto do Ozônio na área (piso, produtos, máquinas, utensílios, etc.), na pessoa que aplica e no meio ambiente. Nos testes, a tecnologia se mostrou segura”, diz.
Para se ter uma ideia, o Ozônio é muito mais eficaz que o Cloro (elemento comumente usado nos processos de higienização). Numa concentração, em água, de 60.000 coliformes por ml, cuja dosagem aplicada de Ozônio seja 0,1 ppm (partículas por milhão), o tempo de extermínio é de apenas 3 segundos. O mesmo exemplo, tratado com cloro, levaria 30.000 segundos – cerca de 8 horas e meia – para que todos os coliformes fossem aniquilados.
Fonte: Página 1 Comunicação
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