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Quem passa pelo estande da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), na Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira), pode conferir de perto uma Unidade Demonstrativa de Palma Adensada, uma das várias tecnologias de convivência com o semiárido, expostas desde o último domingo (2), no Parque de Exposições do município. Ações como essa, desenvolvidas pela EBDA, foram destacadas pelo chefe de gabinete da Seagri, Jairo Carneiro, durante a abertura do evento, onde ele representou o secretário Eduardo Salles. De acordo com ele, a Expofeira, um dos mais significativos eventos da agropecuária baiana e do Brasil, transforma-se em importante espaço para troca de experiências e de negócios. A feira será encerrada neste domingo, com expectativa de movimentar R$ 8 milhões.
“Estamos vivendo um dos mais difíceis momentos na Bahia, por causa da seca”, disse o chefe de gabinete, destacando a garra e força de vontade dos agropecuaristas de Feira de Santana e Região, que participam do evento, expondo mais de dois mil animais, com destaque para os cavalos da raça Mangalarga Marchador.
Acompanhado pelo diretor de Pecuária da Seagri, Luis Miranda, o chefe de gabinete da Seagri visitou a fazendinha da EBDA e o Armazém da Agricultura Familiar, espaços que estão recebendo milhares de visitantes.
A Unidade Demonstrativa de Palma Adensada faz parte do Programa de Segurança Alimentar do Rebanho da Agricultura Familiar, desenvolvido em setembro de 2011, pela diretoria de Pecuária da empresa. O programa, além de contribuir para a sustentabilidade da bovinocultura de leite e da ovinocaprinocultura da agricultura familiar, incentiva a produção de alimentos, geração de trabalho, renda e inclusão social.
Um dos objetivos da exposição da tecnologia é disseminar a técnica do plantio da palma forrageira de forma adensada (diminuição do espaço entre as mudas), para os visitantes do maior evento agropecuário do Território Portal do sertão. “Esse programa é de extrema importância para a população, pois garante que a produção de carne e leite tanto dos animais caprinos, ovinos e bovinos tenha constância durante o ano”, afirmou o engenheiro agrônomo da EBDA, Reinaldo Freitas Sobrinho, responsável por orientar e tirar dúvidas do público sobre a técnica.
De acordo com ele, a técnica tem a vantagem de ser acessível ao agricultor familiar, pelo fato de não ser necessário área muito grande para a produção. “A depender dos cuidados que sejam tomados durante o período de plantação da palma, como também, de manutenção e manejo, pode-se atingir até 500 toneladas de matéria verde, o que nos daria em torno de 50 toneladas de matéria seca por hectare/ano”, explicou Reinaldo Sobrinho.
A EBDA vai implantar na região uma biofábrica para produção de mudas através da cultura de tecidos. Além disso, a empresa reproduz mudas em campos de unidades didáticas, que são distribuídas para todos os agricultores familiares do estado da Bahia.
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