Arrozeiros garantem que não faltará arroz mesmo com as enchentes no Rio Grande do Sul
Para a Federarroz, o que já foi colhido tem condições plenas de abastecimento do mercado interno e não há necessidade de importação
O Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) defende que a produtividade é um componente importante das iniciativas de sustentabilidade do setor agropecuário e, por meio de várias iniciativas de sucesso, recomendou que o “P” de Produtividade fosse incorporado à sigla ASG (ambiental, social e governança), transformando-a em ASGP.
Esse posicionamento está alinhado com a missão do Cesb, que contempla a promoção estratégica da sojicultura nacional e de seu sistema produtivo, com transparência, sustentabilidade e responsabilidade social.
Com o objetivo de fortalecer esse cenário, o Cesb acaba de anunciar o advogado Edsmar Resende como membro efetivo de seu Conselho. O profissional é sócio fundador da Tarpon 10b, tem 22 anos de experiência na área de Sustentabilidade, Inovação e Estratégia, é mentor e avaliador de programas de inovação e startups e atuou como consultor em mecanismos de mercado e relatórios de Sustentabilidade, como Global Reporting Initiative (GRI), Dow Jones Sustainability Indexes (DJSI), Oekom Research AG, Performance Standards/IFC, ISE/B3 (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e o ICO2/B3 (Índice Carbono Eficiente). Apaixonado por ser um catalisador de conexões (cross pollination) e gerar oportunidades ao conectar pessoas, ideias e negócios.
"É um orgulho enorme e uma grande responsabilidade entrar para o board do Cesb. Não sou agrônomo, mas tenho uma paixão gigantesca por esse setor e as suas cadeias. Elas nos circundam 24 horas por dia, mesmo que não seja óbvio. A soja ao final, como uma espécie de desconstrução e transformação, pode ter centenas de aplicações e não apenas óleo ou nutrição animal", pontua.
Resende acrescenta que o Cesb é uma instituição sem fins lucrativos que propaga conhecimento, aprendizagem e sistematização de práticas na cultura da soja que elevem a produtividade. "Ao longo dos anos, o Cesb alcançou ares e objetivos para além do plano dos seus fundadores com alcance nacional e global. Isso gerou ativos já conhecidos como as premiações que jogam luz sobre os campeões em cada categoria e criou cases sistematizados desses processos e práticas que podem ser acessados por cada um", pontua.
O novo membro efetivo do Cesb acredita que poderá ajudar o Comitê a intensificar o debate e as iniciativas em torno de temas importantíssimos para a sojicultura nacional, tais como as mudanças climáticas, a segurança alimentar e energética, o agricultor como produtor de vida e não apenas alimento, e negócios/ativos de base de natureza (carbono, Biodiversidade, água, solo).
"Temos um tesouro a ser explorado para gerar mais aprendizado e conhecimento. A base disso é um volume gigante de dados de vários anos de jornada do Cesb que podem dar pistas e jogar luz em dilemas e temas que a cultura da soja, o agronegócio e a sociedade enfrentam em diferentes níveis de intensidade nesse momento, mas que serão cada vez mais relevantes", explica.
Resende antecipa que, durante a COP30, no Brasil em Belém/Pará, será fortemente desenhado o uso e ocupação de solo pelo agro e outras atividades pelos próximos 30 anos.
"Serão apresentados temas que, como membro efetivo do CESB, estarei atento para analisar e apresentar ao Conselho, entre eles: a) como podemos demonstrar oportunidades e impacto da inserção de novas práticas?; b) Como estamos alinhando para ter uma agricultura resiliente com menor impacto frente a eventos climáticos extremos?; e c) Como olhar para o campo não apenas com o viés de sacas, arrobas ou toneladas por hectare, mas para densidade nutricional da produção e Joules gerados por hectare", finaliza.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura