A Associação Internacional de Soja Responsável – RTRS participou do “1º Ciclo de Palestras Agro” da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, no início deste mês. A iniciativa, organizada pelos cursos de Agronomia e Ciências Agrárias, reuniu técnicos, engenheiros, acadêmicos e alunos da graduação e da pós-graduação da universidade, para discutir temas ligados ao agronegócio como sustentabilidade, inovação e boas práticas agrícolas.
Durante o encontro, Cid Sanches, consultor externo da RTRS no Brasil, apresentou aos alunos o funcionamento da organização e o objetivo de promover o crescimento da produção, do comércio e do uso de soja responsável. Os participantes puderam assim conhecer os principais critérios que compõem os padrões RTRS de Produção de Soja Responsável, RTRS de Produção de Milho Responsável e RTRS de Cadeia de Custódia, além de uma ferramenta adicional: a Calculadora de Pegada de Soja & Milho.
Para o consultor externo da RTRS no Brasil, o encontro foi importante para mostrar o que vem sendo feito por meio da certificação na região. “A certificação está presente no Brasil há 10 anos e, somente no último ano, o país registrou crescimento de 46,5% na produção certificada – o que o torna responsável por mais de 80% da soja certificada no mundo hoje”, salienta. Além disso, o Maranhão é um grande protagonista. “Atualmente, é o estado brasileiro que tem o maior percentual certificado RTRS, onde aproximadamente 12,5% de tudo o que é colhido já é certificado”, destaca.
A professora Josiane Isabela da Silva Rodrigues, responsável pela disciplina de Sementes, também destacou a importância da palestra para que os alunos pudessem compreender como a certificação é capaz de melhorar os processos, a comercialização e a importância para o meio ambiente. Segundo o aluno João Marcus Abreu da Silva, a palestra foi muito proveitosa. “A temática abordada é de grande relevância para o Maranhão e para o país, tendo em vista o que vem ocorrendo no mundo em relação ao meio ambiente e clima, sendo uma ferramenta para alcançar o desenvolvimento sustentável. Tenho certeza de que o Maranhão continuará sendo destaque”, acrescenta.
A iniciativa contribui para fortalecer o papel da RTRS como mesa redonda multilateral, somando esforços para torná-la parte do universo acadêmico e das discussões dos estudantes. “Esperamos cada vez mais impulsionar os estudos científicos relacionados à sustentabilidade e que demonstrem os reais impactos que a certificação vem acrescendo as regiões e ao longo de toda a cadeia da soja, impulsionando assim a certificação como ferramenta estratégica para a cadeia de valor da soja e milho,” finaliza Cid Sanches.
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Soja destaca-se em primeiro com 42,4%, milho 18%, cana-de-açúcar 12,4%, café em quarto com 6%, e algodão em quinto com 3,6%, do total de R$ 867 bilhões em 2023
