Cercobin 500 SC: primeiro fungicida registrado para controle de mofo branco na soja

24.11.2008 | 21:59 (UTC -3)

O Mofo Branco é uma doença que vem aumentando ano a ano na cultura da soja e tem afetado diretamente a produção e a rentabilidade da lavoura, exigindo do sojicultor, cuidados e atenção redobrados. A Ihara desenvolveu o Cercobin 500 SC, o primeiro fungicida registrado para controle do Mofo Branco para a cultura no Brasil, segundo informou a empresa.

O Cercobin 500 SC é o primeiro de uma série de produtos que Ihara está desenvolvendo e registrando para controle do mofo branco na soja. O Cercobin 500 SC será uma ferramenta indispensável para o manejo integrado da doença e fundamental para a sustentabilidade da propriedade, destaca a empresa.

O Mofo Branco é uma doença causada pelo fungo

, que ataca inúmeras espécies vegetais. Existe mais de 400 hospedeiros suscetíveis à doença, entre eles a soja. O fungo depende de temperaturas amenas e umidade (chuvas freqüentes) para se proliferar. Pode atacar o caule e as folhas, destruindo a planta inteira. A doença afeta a formação dos grãos e a perda na produtividade pode chegar a 60%.

Além disso, a doença, inviabiliza as áreas de produção de sementes, uma vez que Mofo Branco é uma doença quarentenária, ou seja não pode haver infecção do fungo nas sementes a serem comercializadas. Agravando ainda mais o manejo da doença, estudos mostram que a estrutura de resistência do fungo permanece no solo por um período superior a 15 anos.

Devido à agressividade do Mofo Branco e seu difícil controle, a doença está se tornando uma das grandes preocupações dos sojicultores brasileiros. “Existem algumas ações para controlar e prevenir a doença, como, a rotação de culturas com gramíneas (milho, sorgo, trigo, cana, pastagens, entre outros), pois as espécies desta família não hospedam a doença, sempre utilizar sementes tratadas de alta qualidade, assim como complementar com aplicações foliares de fungicidas registrados, como por exemplo o Cercobin”, completa o engenheiro agrônomo Edson Miranda, pesquisador da Ihara.

Mais informações: www.ihara.com.br

Fonte: Attuale Comunicação – (11) 4022-6824

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