Agricultura aprova subsídio de R$ 500 por hectare plantado
Ao falar à Imprensa na última quinta-feira (2) sobre suas metas no comando da Associação Brasileira de Angus (ABA) no biênio 2011/2012, Paulo de Castro Marques fez as seguintes manifestações: “Angus se traduz em gado eficiente, produtor da melhor carne do mundo”, sai dizendo o novo presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA), o mineiro radicado em São Paulo, Paulo de Castro Marques, eleito por aclamação durante Assembléia Geral da entidade, dia 2 de dezembro deste 2010, para assumir a presidência da ABA no período 2011/2012.
“Vamos dar ao Angus a importância que ele merece. Vamos falar e mostrar para todo o Brasil da eficiência desta genética para produção da melhor carne do mundo e sobre a produtividade e a qualidade da raça Aberdeen Angus”, antecipa o novo dirigente da ABA.
Paulo Marques promete que seu grupo diretivo também pretende desenvolver um trabalho capaz de valorizar a genética Angus desenvolvida no Brasil (e não a importada), a partir de animais adequados às realidades brasileiras.
E de forma sintética, ele promete que vai se dedicar à valorização da carne Angus de qualidade. “Vamos levar a todo o mercado e especialmente ao consumidor muita informação nova sobre o que é carne de qualidade e sobre os diferenciais que tornam a carne Angus um produto verdadeiramente superior, posição que a Carne Angus já ocupa nos principais mercados internacionais”, resume Castro Marques.
UM PERFIL DIFERENCIADO
Na medicina e na pecuária, ele lança fórmulas de sucesso. E já é o novo presidente da Associação Brasileira de Angus (ABA), que pela primeira vez em sua história, desde que deu posse a seu primeiro presidente, em 1963, entrega o comando da raça que mais cresce no Brasil a um selecionar que não é gaúcho.
Mineiro de nascimento, mas radicado em São Paulo (capital), Paulo Marques – leia-se Casa Branca Agropastoril, com sede em Fama, MG - está também à frente do quarto maior laboratório do Brasil - a Biolab - e acaba de minimizar a concorrência lançando no mercado um rival para o Botox.
É assim também na pecuária, onde ele coleciona títulos e vitórias, resultantes da combinação de duas características que se destacam em sua personalidade: visão, ousadia e organização.
Paulo Marques já é conhecido no cenário do agronegócio por ter brilhado nas seleções de gados Angus, de Brahman, de Simental, e igualmente exibe medalhas com o sofisticado cavalo Árabe.
Está aí uma coisa que leva tempo: a inovação. Na criação de um produto são estimados de 5 a 10 anos, por isso é preciso saber exatamente o potencial daquilo em que se pretende investir. Assim como tempo é dinheiro, criatividade tem quase tudo a ver com a experiência. "Apesar de ser uma jovem indústria farmacêutica, em seus 13 anos, a Biolab carrega a história de mais de meio século de trabalho, iniciado por meu pai (João Marques). Hoje contamos com três unidades na grande São Paulo (uma para pesquisa e duas para produção) e também estamos construindo uma nova unidade de pesquisa em Taboão da Serra", revela o agroempresário.
O executivo (ou megaempresário) Paulo de Castro Marques dá as cartas num mercado que cresce 13% ao ano, o de medicamentos sob prescrição médica, onde a Biolab cresce anualmente 20%. Na última década ele deu uma guinada nos negócios da Biolab ao investir no desenvolvimento de fórmulas inovadoras e nesse primeiro semestre jogou mais um coringa no tabuleiro do mercado e da concorrência. Em parceria com a empresa alemã Merz lançou o Xeomin, a nova geração de toxina botulínica que não necessita de refrigeração no armazenamento. A novidade já amaciou o mercado e tirou as fisionomias de preocupação de muitos médicos e clínicas especializadas, enquanto os concorrentes franzem a testa na convivência com o novo produto.
"A Biolab tem uma trajetória marcada pelo investimento em inovação e pesquisa. Estamos apostando em nanotecnologia e entrando em novas áreas de atuação", revela Paulo, que hoje atua nas áreas cosmética, cardiológica, dermatológica, pediátrica, endocrinológica, ginecológica e orto/reumatológica. Ainda no final do ano passado, Paulo Marques antecipou os bons tempos para os negócios, ao lançar o protetor solar nanotecnológico Photoprot FPS 100, que adere mais e protege mais a pele. Só neste projeto os investimentos superam os R$ 5 milhões na criação do produto em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E essa é, aliás, uma das políticas da empresa: destinar 7% de seu faturamento à área da inovação.
"A Biolab é meu trabalho do dia-a-dia e a Casa Branca é o prazer e o negócio pessoal. Estou satisfeito assim e me realizo a cada dia", confessa ele.
GENÉTICA ANGUS RUMO AO BRASIL
Há mais de 10 anos a Casa Branca Agropastoril é a marca desse empreendedor. "Posso dizer que sou pecuarista desde que nasci. Meu contato com o campo começou em Uberlândia no Início dos anos 70, onde meu pai tinha fazenda produtora de leite. Após este primeiro contato nós retornamos a São Paulo. No final da década de 80 voItamos ao campo quando meu pai comprou uma fazenda no Sul de Minas Gerais. Já nessa época comecei a criar cavalos Árabe. E há mais ou menos uma década parti para a seleção de gado", diz.
Incansável, neste ano Paulo Marques já participou de uma maratona de exposições e na Feicorte veio a realização. Conquistou o grande campeonato nas três raças que cria. No Angus, a rainha da pista foi Electra 49 TE, no Simental o grande campeão foi PWM Infinito e no Brahmsn a casa Branca fez PWM Dhiphala, filha da Glória FOi, que também reinou na Expozebu.
Ao tomar posse à frente da Associação Brasileira de Angus (ABA), ele promete: “vou levar as qualidades da genética Angus para o Brasil. Chegou a hora do Brasil conhecer a fantástica e internacional carne Angus e de usar esta genética desenvolvida aqui no País para o melhoramento das carcaças destinadas ao abate visando a produção de carne de real qualidade”, afirma ele.
O segredo dessa ascensão é que desde o início ele foi buscar longe exatamente o que queria. "No Angus buscamos as melhores famílias no Canadá, Estados Unidos e Sul do Brasil. Nosso plantel soma 500 cabeças. No Simental tivemos a competência e sorte de começarmos adquirindo o touro Pioneer, um divisor de águas no Simental brasileiro, e posteriormente trouxemos 900 embriões das melhores famílias do Simental da África do Sul. Dessa maneira montamos juntamente com compras de genética nos Estados Unidos e Canadá, o maior banco genético do mundo desta linhagem, com 900 cabeças", aponta Paulo de Castro Marques.
Eduardo Fehn Teixeira
Agência Ciranda
(51)3231-6210
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