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Levantamento amostral do Fundecitrus aponta que o índice de contaminação da doença está menor em relação a 2008.
A incidência de cancro cítrico nos pomares comerciais do parque citrícola de São Paulo está menor se comparada ao índice do ano passado. Embora estatisticamente não haja diferença significativa entre o índice apontando em 2008 de 0,17% e o deste ano, de 0,14%, é possível afirmar que a doença continua sob controle.
O levantamento amostral do Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), feito entre maio e outubro, abrangeu 96.683 talhões e mais de 200 milhões plantas cítricas. Quatrocentos inspetores vistoriaram em diferentes regiões de São Paulo cerca de 8 milhões de plantas de 7.812 talhões, 33 apresentaram a doença. Os 10 novos casos apontados foram identificados nos municípios de Arealva, Floreal, Guaimbê, Itaí, Marinópolis, Palmeira D’Oeste, Pompéia, Turmalina e Urupês.
O maior percentual de contaminação foi observado na região noroeste (0,87%), seguida pelas regiões oeste (0,29%) e central (0,11%) do Estado. Nas regiões sul (0,03%) e norte (0,004%) os índices foram classificados como muito baixos.
Para o gerente técnico do Fundecitrus, Cícero Augusto Massari, a realização do levantamento amostral é de fundamental importância para nortear ações estratégicas para o controle do cancro cítrico. “Com base no resultado dos levantamentos são programadas varreduras, que visam encontrar e controlar focos”, afirma Massari.
A inspeção por amostragem é realizada anualmente pelo Fundecitrus desde 1999, por meio do sorteio de talhões nunca antes contaminados. Também é feito um acompanhamento naqueles onde já foi identificada a doença, a fim de medir a sua incidência.
Os inspetores do Fundecitrus vistoriam, por meio de sorteio aleatório, em média 10% dos talhões pertencentes ao parque citrícola das quatro principais variedades de citros em São Paulo: pêra, natal, valência e hamlin.
Em destaque
São Paulo
Talhões: 96.683
Plantas cítricas: 200 milhões
Incidência de cancro no Estado – 0,14% (ano passado – 0,17%)
Vistorias Fundecitrus: 7.812 talhões em diferentes regiões de São Paulo e aproximadamente 8 milhões de plantas cítricas.
Talhões doentes: 33
Norte: 1 – (0,004%)
Oeste: 1 – (0,29%)
Sul: 2 – (0,03%)
Centro: 5 – (0,11%)
Noroeste: 24 – (0,87%)
Dez novos casos do cancro cítrico: Arealva, Floreal, Guaimbê, Itaí, Marinópolis, Palmeira D’Oeste, Pompéia, Turmalina e Urupês.
Raquel Rodrigues
Com Texto Comunicação Corporativa
(16) 3324-5300
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