A reunião conjunta das Câmaras Setoriais das Cadeias Produtivas de Milho e Sorgo e de Soja foi realizada dia 13 de setembro, pela manhã, na Embrapa em Sete Lagoas-MG. O evento aconteceu em formato híbrido, presencial e on-line, durante a realização da 33ª edição do Congresso Nacional de Milho e Sorgo. O Congresso tem como tema “Brasil: 200 anos de Independência - Sustentabilidade e desafios para a cadeia produtiva de grãos”
Os presidentes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Milho e Sorgo, Sérgio Luiz Bortolozo, e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Soja, Glauber Silveira da Silva, conduziram a reunião. Eles consideraram ser um privilégio estar na Embrapa Milho e Sorgo, ter contato com os pesquisadores e com as tecnologias e, ao mesmo tempo, participarem do Congresso.
O secretário das câmaras Leandro Pires Bezerra de Lima, o diretor da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, e o diretor da Associação dos Produtores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Antônio Grespan, também compareceram. Os participantes foram recebidos pelo diretor de Pesquisa & Desenvolvimento, Guy de Capdeville, pelo chefe-geral Frederico Durães, pela chefe-adjunta de Pesquisa & Desenvolvimento, Maria Marta Pastina, e pela chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia, Myriam Maia Nobre.
A programação contemplou assuntos pertinentes ao mercado de grãos e de proteína animal. Como parte das pautas da reunião conjunta, a Embrapa apresentou projetos estratégicos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a agricultura brasileira.
O complexo de enfezamentos do milho foi um dos assuntos discutidos. “Essa doença tem causado prejuízos na produção desse cereal em regiões importantes no Brasil, afetando o produtor, com reflexo na cadeia produtiva”, disse o pesquisador Lauro Guimarães. Segundo ele, o milho corresponde a 13% do valor bruto da produção agropecuária do País e por isso é necessária a atenção. Deve-se transferir os conhecimentos aos agricultores, para que o manejo da cultura e da praga seja realizado de forma adequada.
Em seguida, foi apresentado o “Plano de Expansão de Cultivo e Uso do Sorgo”, por Frederico Botelho, analista do setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa. Ele abordou o cultivo e a expansão da cultura e usos do sorgo como alternativa para a produção e a disponibilidade de grãos na cadeia de proteína animal, em áreas selecionadas no Brasil.
“O sorgo é uma cultura estratégica. É o quinto cereal mais produzido no mundo, após milho, trigo, arroz e cevada. E é considerado uma das melhores oportunidades para incrementar a produção de grãos no Brasil para atender a demanda mundial de alimento”, disse Botelho. Hoje, o País é o oitavo maior produtor mundial de sorgo, sendo o estado de Goiás o primeiro colocado, seguido por Minas Gerais.
O programa será desenvolvido pela união de esforços do setor público e privado para promover a expansão do cultivo do sorgo, através de ações estratégicas de transferência de conhecimento e tecnologias.
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No Porto de Paranaguá o maior crescimento será nas exportações de milho, que entre os meses de julho e setembro, deverá alcançar 2,071 milhões de toneladas, um volume 3.256% maior que as 61,7 mil toneladas do terceiro trimestre de 2021
Incentivo será executado por meio do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), de forma a garantir ao produtor o preço mínimo estabelecido para a cultura
