Brasil e Albânia assinam memorando de entendimento
Um conjunto de medidas para a cadeia produtiva do setor orizícola foi debatido na tarde desta segunda-feira (26), pela Câmara Setorial do Arroz, em reunião coordenada pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi e pelo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira. De acordo com o secretário, as propostas estão centradas em três pilares: estabelecer a política de cotas para a importação do arroz, colocar o arroz no programa Brasil Maior e o programa de recuperação dos créditos agrícolas.
Segundo o secretário, parte do endividamento dos produtores é gerado pelas importações assimétricas do Mercosul. “Queremos estabelecer um planejamento para estruturar o setor de forma que o agricultor possa ter uma estabilidade para produzir. E para programarmos este planejamento, precisamos definir as cotas de importação. Para que consigamos planejar a quantidade que vamos produzir, precisamos ter definido quanto arroz vai ser importado”, defende Mainardi.
Para o presidente do Irga, Claudio Pereira, a inclusão do arroz no Plano Brasil Maior é essencial para o setor, pois trará medidas importantes de desoneração dos investimentos e das exportações para iniciar o enfrentamento da apreciação cambial, de avanço do crédito e aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação, de fortalecimento da defesa comercial e ampliação de incentivos fiscais e facilitação de financiamentos para agregação de valor nacional e competitividade das cadeias produtivas. O coordenador técnico da Câmara Setorial do Arroz, César Pereira, salientou que para o arroz beneficiado ser incluído no programa, ele tem que ser considerado produto manufaturado.
O objetivo do Plano Brasil Maior, idealizado pelo Governo Federal para o período 2011-2014, é aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.
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