Com o objetivo de debater as estimativas e a evolução do plantio
no estado, diferentes representantes do setor se encontrarão no dia 07 de
agosto, para a segunda reunião da Câmara Setorial de Trigo de São Paulo de
2019, que será realizada em Capão Bonito (SP).
“Este será o primeiro encontro do ano safra 19/20. Iremos
retomar os assuntos debatidos na primeira reunião da Câmara, mantendo o
objetivo de divulgar e receber informações dos participantes da cadeia na busca
pelo fortalecimento do setor paulista”, pontua o presidente da Câmara Setorial
de Trigo, Nelson Montagna.
Como destaque, a reunião abordará também a conjuntura do trigo e
câmbio, que irão apresentar aos participantes o atual cenário do grão e do
mercado mundial, além de uma análise do atual panorama brasileiro.
“Discutiremos ainda a demanda da indústria pelo trigo paulista, que começa a
superar a oferta facilitando a comercialização da safra, além de oferecer uma
remuneração mais satisfatória aos produtores”, acrescenta Montagna.
O levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA),
referente ao mês de abril deste ano, mostrou um aumento de área de trigo no
estado de 8,6% que, associado ao aumento de 7,4% na produtividade, levam a
produção do total estimada de 274,7 mil/tons, ou seja, 16,6% superior à safra
anterior em São Paulo.
“Isso coroa os esforços da Câmara nos últimos anos para que
sigamos buscando o aumento da produção no estado, com destaque também para o
melhor direcionamento na escolha das variedades plantadas que resultam não só
na melhor qualidade do trigo, mas também em sua homogeneidade o que em muito
facilita seu uso pela indústria moageira”, afirma o presidente da Câmara.
Segundo Montagna, esse momento é importante para o setor, pois
reúne em um único espaço os diferentes elos da cadeia e promove o debate do
cenário atual do trigo, além de uma análise dos próximos meses. “Neste encontro
teremos acesso às expectativas de produção e também parâmetros sobre as perdas
causadas pela geada do início de julho, bem como às atuais condições das
lavouras e períodos de colheita”, afirma.