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Os visitantes da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), evento que aconteceu no Parque de Exposições, em Salvador até este domingo, (2), puderam saborear um delicioso cafezinho moído na hora e feito de grãos das espécies Conillon e Arábica, as mais cultivadas no estado da Bahia.
A degustação foi oferecida no estande da Cadeia Produtiva do Café, onde a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), demonstrou o desenvolvimento dessa cultura em todo o Estado. ?A cafeicultura da Bahia representa 5,3% da produção nacional, com 138 mil hectares plantados, produtividade de 15,2 sacas/hectare e estimativa de produção de 2,6 milhões de sacas, para safra 2012?, informa o engenheiro agrônomo e chefe do Escritório de Barra do Choça, Jaime Araújo Filho.
No Estado, aproximadamente 90% dos cafeicultores são agricultores familiares, com área plantada de até seis hectares. Esse público recebe assistência técnica da EBDA. A Empresa foca suas ações no estímulo ao associativismo e cooperativismo, na difusão de tecnologias de processamento pós-colheita, na elaboração de propostas de financiamento pelo crédito rural, e na capacitação dos cafeicultores familiares, visando colocá-los no mercado, de forma competitiva.
No estande da EBDA, os técnicos mostraram para o público plantas das espécies arábica e conillon, os diversos processos de pós colheita, que interferem na qualidade final do café, e os tipos de seleção de café, que também determinam a sua qualidade.
O município baiano de Barra do Choça, situado no polo cafeeiro do Planalto da Conquista, é o maior produtor de café do Norte/Nordeste brasileiro, a localidade se destaca na produção de Café Arábica, com uma produção média que varia 250 a 300 mil sacas de café de 60 Kg/ano, em 40 mil hectares plantados, dos mais de 137 mil do Estado. O café tem dado uma grande contribuição para o fortalecimento da economia regional. Somente no município de Barra do Choça tem aproximadamente 1600 propriedades rurais, sendo que deste total 60% são da agricultura familiar e 80% da renda é oriunda da cafeicultura. De acordo com informações levantadas pelo chefe do Escritório Local da EBDA, a atividade cafeeira no município iniciou-se na década de 70, mas foi nas décadas de 80-90 que teve seu apogeu. ?Isso resultou na promoção política, social e econômica de Barra do Choça, dando assim notoriedade ao nosso município em nível estadual e nacional?, afirmou Jaime Araújo Filho.
Divulgação
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