C.Vale alerta sobre o controle da buva

25.09.2009 | 20:59 (UTC -3)

A buva, originária da América do Norte, encontrou um ambiente propício ao seu desenvolvimento nas áreas de cultivo de milho safrinha.

A planta ganhou tolerância a herbicidas, nos últimos anos, principalmente nas lavouras em que a rotação de culturas é pouco utilizada, alertam os técnicos da C.Vale.

Das mais de 100 espécies de buva, a maior parte costuma germinar no período de junho a setembro. “É uma erva de difícil controle, principalmente quando maior que 15 centímetros de altura. Possui uma grande tolerância a herbicidas, exigindo, um programa de manejo em que a rotação de culturas proporcionada pelo sistema de produção C.Vale tem uma influência decisiva”, explica o engenheiro agrônomo da cooperativa, Enoir Pellizzaro. Segundo ele, este sistema permite a utilização de todos os conceitos agronômicos, tendo como base a rotação de culturas e a manutenção das áreas com cobertura, além de utilizar diferentes herbicidas, o que reduz, automaticamente, a seleção dessas plantas.

Assistência técnica

Para Pellizzaro, o combate à buva exige estratégia do produtor. Primeiramente, diz ele, é preciso procurar o assistente técnico da C.Vale para discutir juntos o sistema de produção C.Vale, que contempla os aspectos técnicos e econômicos, proporcionando uma atividade agrícola sustentável. Ele assegura que, dessa maneira, doenças, pragas e plantas daninhas podem ser mantidas em níveis toleráveis, permitindo a longevidade dos defensivos agrícolas, pois novas moléculas de grupos químicos distintos levam de 10 a 15 anos para serem desenvolvidas. Ponto fundamental da estratégia é a rotação de culturas, explica o agrônomo. A utilização da braquiária, da aveia e do trigo é decisiva para o controle da buva já que a existência de cobertura de solo limita o desenvolvimento da planta.

Herbicidas

Para quem não usa nenhuma dessas práticas é necessário o uso de herbicidas. Pellizzaro diz que as aplicações devem ser feitas para eliminar plantas já germinadas com até 15 centímetros de altura. Outra alternativa bastante interessante é a eliminação das ervas já germinadas na pós-colheita do milho-safrinha com a utilização de produtos residuais. Esta prática tem sido muito importante no manejo das áreas com alta infestação de buva. O desempenho de lavouras de soja com grande presença dessa planta pode ser reduzido em até 80%, alerta Pellizzaro.

Sára Ferneda Messias

Assessoria Imprensa C.Vale

/ (44) 3649-8021

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