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Focada na ampliação de seus negócios na América do Sul, a multinacional suíça Bühler inaugurou no mês de abril sua nova unidade em Joinville, Santa Catarina. Com investimentos próprios de R$ 10 milhões, a planta com 14 mil metros² terá capacidade de produzir 60% das peças usadas na fabricação de máquinas e o intuito é que este número cresça para 80%. Na América do Sul, o Brasil corresponde a 40% das vendas da Bühler e a 8,5% do faturamento mundial do grupo. A nova planta também foi projetada para atender a demanda de todas as Américas e cerca de 30 a 40% dos produtos fabricados no Brasil serão exportados.
O foco principal da unidade é a fabricação de máquinas para o processamento de grãos, voltadas principalmente às áreas de arroz e óleo, além de transportadores e secadores. Nessa primeira fase o foco é o mercado brasileiro, mas a unidade já se prepara para aumentar sua capacidade produtiva. Cerca de 80 pessoas foram contratadas para atender as demandas na nova planta, um crescimento de 60% no quadro de funcionários.
Na opinião de Edi Boller, presidente da empresa na América do Sul, a região possui potencial de crescimento acima da média anual do grupo. “Existem diversas oportunidades de negócios na América do Sul devido ao crescimento do mercado interno e crescimento das exportações de alimentos. Essa é uma área que demanda equipamentos e processos com maior capacidade, eficiência energética e produtos diferenciados. E a Bühler tem como sua expertise oferecer exatamente isso: processos mais eficientes, que garantam a uniformidade do produto, reduzam o consumo de energia e espaço e ainda tornem possível o reaproveitamento de subprodutos que poderiam ser desperdiçados”, explica Boller.
De acordo com Boller, a Bühler se preocupou em manter no Brasil seus padrões suíços de qualidade e para isso, a estrutura física, e processo de fabricação implantado aqui seguiram padrões europeus. “Tivemos um coach com experiência na instalação de várias plantas da Bühler pelo mundo e um intenso intercâmbio. Isso nos ajudou a treinar as técnicas e conceitos do Total Syncro. Foram três missões de intercâmbio focadas em capacitação e fabricação de equipamentos: uma na Índia, na Alemanha e outra dos Estados Unidos. É sem dúvida um programa intenso de troca de informações e conhecimento, que vai garantir a excelência de fabricação e qualidade em todos nossos locais de produção”. (aqui, acho que devemos colocar o Jacques como Porta-Voz)
As expectativas em relação à nova fábrica são muito positivas, pois ela aumentará o número de itens manufaturados no Brasil, o que beneficiará empresas locais, uma vez que atingirá as cotas de nacionalização exigidas para utilizar as linhas de crédito do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (FINAME). Além disso, os clientes se beneficiarão com prazos reduzidos de entrega.
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