Redução do ICMS ajuda pecuaristas do Mato Grosso
Mesmo em um momento de intensas turbulências os produtores fizeram a sua parte. Mais de 1.000 pecuaristas e profissionais ligados à carne bovina participaram da abertura da 2ª InterConf - Conferência Internacional dos Confinadores, em Goiânia.
"Num cenário recente de aperto de crédito, pressão de custos e cotações estáveis, os pecuaristas mostram que acreditam na atividade", assinala Ricardo Merola, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), promotora do evento, que se configura como o mais importante da pecuária intensiva do País.
Antenor Nogueira, presidente do Fórum Permanente da Pecuária de Corte, substituiu a presidente da CNA, Katia Abreu, na apresentação inicial da InterConf. "Nunca vi um período de tanta turbulência para a pecuária como o atual. Não bastassem os problemas normais de crédito e recuperação judicial dos frigoríficos, somos surpreendidos por mudanças na legislação tributária dos insumos, como PIS, Cofins e Funrural. E o que dizer do couro. Apenas dois produtos pagam tributos para exportação: o couro e as armas", ressaltou Nogueira.
Andy Duff, especialista do Rabobank, trouxe informações alentadoras na abertura da InterConf. Mesmo mostrando números que mostram que a recuperação da economia mundial não está sendo tão rápida como o desejado, as perspectivas para o futuro são muito positivas. "As estatísticas mostram que à medida que os países emergentes melhoram a renda interna cresce o consumo de carna bovina", informou Duff. "Há uma década, apenas 10% das exportações de carne bovina iam para os países em desenvolvimento; hoje são 70%", disse para a atenta plateia.
A InterConf prosseguiu com discussões essenciais para a pecuária intensiva, como suplementação mineral, eficiência ambiental e econômica e gestão dos confinamentos.
Fonte: Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 9935-1705
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