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Produtores, ambientalistas, empresários e líderes governamentais de 40 países estarão reunidos até quinta-feira (11), na 8ª mesa-redonda sobre sustentabilidade do óleo de palma, a Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO, sigla em inglês), em Jacarta, na Indonésia. O coordenador de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Denilson Ferreira, que representa o governo brasileiro no encontro, apresentará o Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil, lançado em maio, em Belém (PA).
O programa orienta quanto às áreas aptas para o cultivo da planta na Região Amazônica, fomenta o uso de tecnologias e a formação técnica para o desenvolvimento da cultura, além de conceder crédito para incentivar a produção. Segundo Ferreira, entre as ações do programa já concretizadas estão a regularização fundiária de mais de mil produtores da região paraense, a produção e venda de mais de dois milhões de sementes para plantio em 2011 e a assinatura de contratos de financiamento com 100 produtores do Pará. “Também já temos como resultado a formatura dos 160 alunos da primeira turma do curso de capacitação para técnicos e extensionistas”, destaca.
Em 2009, foram produzidas 45 milhões de toneladas de litros de óleo de palma em todo o mundo, em área de 12 milhões de hectares. Os dois maiores produtores são Indonésia, com 20,9 milhões de toneladas e Malásia, com 17,9 milhões de toneladas. O Brasil, 11º maior produtor mundial, é responsável por apenas 0,1% da total, com 80 mil hectares plantados. Dos 45 milhões de toneladas de litros de óleo de palma produzidos em 2009 no mundo, cerca de 80% são destinados à alimentação, 10% aos biocombustíveis e 10% à indústria química.
Criado em 2004, o grupo RSPO pretende estabelecer critérios de sustentabilidade, para que a produção de palma ocorra dentro de parâmetros pré-estabelecidos. Produção, gestão de produtos químicos, reuniões sobre biodiversidade e direitos do uso da terra são alguns dos temas debatidos durante o encontro.
Sophia Gebrim
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