Especialistas desenvolvem estudo detalhado dos solos da Bahia
Entre 25 de outubro e 1º de novembro, 90 pesquisadores percorrerão mais de mil quilômetros para visitar ambientes distintos
 
                                                                                     
                                                O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (27) estar otimista quanto à suspensão das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Em coletiva realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, Lula disse acreditar que, “em poucos dias”, os dois países chegarão a uma solução definitiva para o impasse comercial.
“Tive ontem uma boa impressão na reunião com o presidente Donald Trump. Logo, logo, não haverá problema entre Estados Unidos e Brasil”, declarou. O encontro ocorreu no domingo (26), durante a passagem do presidente brasileiro pela Ásia.
Lula destacou que apresentou aos norte-americanos um documento com os principais pontos de interesse do Brasil e reforçou o argumento de que os Estados Unidos mantêm superávit na balança comercial bilateral — o que, segundo ele, torna injustificada a taxação dos produtos brasileiros.
“Eu não estou reivindicando nada que não seja justo para o Brasil. Os Estados Unidos não têm déficit comercial conosco, e essa foi a justificativa usada para aplicar tarifas ao mundo. Essa verdade está do nosso lado”, disse o presidente.
Questionado por jornalistas sobre possíveis promessas feitas por Trump, Lula respondeu em tom bem-humorado: “Não sou santo para receber promessas. O que ele tem que fazer é compromisso, e o compromisso que assumiu é de buscar um acordo de muita boa qualidade com o Brasil”.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou que as equipes técnicas dos dois países se reunirão nas próximas semanas para detalhar as propostas e construir um cronograma de negociações. “Concordamos em trabalhar para um acordo satisfatório para ambas as partes, com foco nos setores mais afetados pelas tarifas”, disse.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, também demonstrou confiança. “As discussões estão avançando espetacularmente bem. Já não há mais questões políticas na mesa; agora tratamos apenas de aspectos comerciais”, afirmou.
 
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