Bolivianos contarão com apoio técnico da Aprosoja

05.04.2009 | 20:59 (UTC -3)

A Aprosoja/MT poderá contribuir com a Bolívia por meio da organização de reuniões técnicas que visem à melhoria das questões fitossanitárias, como o combate e controle à ferrugem asiática, e ainda cooperar no que tange a transferência de tecnologia de biocombustíveis para aquele país.

A proposta foi feita pelo presidente da associação Glauber Silveira ao representante do governador do Departamento (equivalente a estado) de Santa Cruz de La Sierra, Angel Sandolval, que visitou a sede da Famato na quinta-feira (02.04). A iniciativa teve total apoio do presidente da federação, Rui Prado.

“Nos últimos dois anos a equipe técnica da Aprosoja visitou fazendas de soja na região de Santa Cruz de La Sierra a convite da fundação de pesquisa (Fundacruz) com o objetivo de participar de reuniões para combater a ferrugem asiática e é interessante que esses encontros técnicos se repitam em Mato Grosso”, pontuou Glauber. Um dos maiores estudiosos do Brasil sobre a ferrugem asiática, José Tadashi, também participou à convite da Aprosoja dos debates no país vizinho.

De acordo com o presidente da Aprosoja, Mato Grosso tem experiências bem sucedidas de combate e controle da ferrugem e um dos motivos que possibilitou esse avanço fitossanitário foi à adoção oficial do vazio sanitário. “O fungo da ferrugem não conhece fronteiras, por isto incentivamos a Bolívia na adoção desta iniciativa que é fundamental para impedir o aparecimento da doença nas lavouras de soja”, defendeu Glauber.

Os bolivianos também foram convidados a conhecer as usinas de biodiesel no estado de Mato Grosso. “A capacidade produtiva do biodiesel é muito grande no estado, o problema é que o combustível ainda é inviável economicamente. As plantas instaladas no estado têm capacidade de produzir aproximadamente 100 mil m³, mas o governo paga em média R$ 1,70 pelo biocombustível, enquanto que para o óleo diesel se paga em média R$ 2,10 por isso a produção ainda não é feita em larga escala. Mesmo assim é interessante que nossos vizinhos conheçam o potencial do estado e troquem experiências sobre este que pode ser o combustível do futuro”.

Fonte: Ascom Aprosoja/MT

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