Novas cultivares podem reinserir o Mato Grosso do Sul como polo de produção de trigo tropical
Iniciativa faz parte do programa de expansão da cultura na região central, apoiado pela Embrapa e parceiros
A Boa Safra anuncia a expansão de sua carteira com a inclusão de sementes de sorgo. A adição segue a incorporação do milho no ano passado e forrageiras no início deste ano. As sementes de sorgo oferecem vantagens como resistência à seca e tolerância a altas temperaturas, sendo alternativa na produção de etanol e alimentação. Dados da Conab preveem um aumento de 47,9% na produção de sorgo no Brasil na safra 2022/23. A empresa também planeja lançar materiais de outras culturas até o fim do ano.
Conforme "press release" da empresa, as sementes de sorgo da Boa Safra oferecem boa resistência à seca. São tolerantes a temperaturas elevadas. Garantem bom desenvolvimento em várias regiões agrícolas do Brasil. Podem ser uma opção de plantio a partir da segunda quinzena de fevereiro.
O sorgo tem duas funções principais. Alimentação animal e humana. Grande parte da produção é usada para ração de bovinos. Também serve para silagem, forragem e cobertura de solo. Ganha espaço nas mesas brasileiras por suas propriedades nutricionais. É uma cultura menos exigente que o milho em relação à água. Tem menor custo de produção comparado ao milho. Pode ficar entre 15% e 25% mais barato. "O produto vem ganhando cada vez mais espaço devido às suas inúmeras propriedades nutricionais”, pontua Daniel Vilar (dr.), gerente da regional centro da Boa Safra.
A Boa Safra busca ampliar o portfólio, "mas com produtos que tenham sinergia entre eles e que tenham representatividade no nosso país”, destaca Humberto Pimenta Martins Filho, (esq.) diretor comercial da empresa.
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