Biodefensivos protegem lavoura e ajudam no manejo regenerativo

Novas formulações possuem potente ação bionematicida e biofungicida em um único produto; além de blindar as plantas contra os ataques, é uma potente ferramenta que ajuda a melhorar as condições do solo

16.01.2023 | 13:45 (UTC -3)
Kassiana Bonissoni
Novas formulações possuem potente ação bionematicida e biofungicida em um único produto; além de blindar as plantas contra os ataques, é uma potente ferramenta que ajuda a melhorar as condições do solo; Foto: Divulgação
Novas formulações possuem potente ação bionematicida e biofungicida em um único produto; além de blindar as plantas contra os ataques, é uma potente ferramenta que ajuda a melhorar as condições do solo; Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada no ano passado pela empresa Agroconsult, em parceria com a Sociedade Brasileira de Nematologia e uma empresa fabricante de insumos, trouxe números alarmantes sobre os prejuízos causados pelos nematoides na agricultura no Brasil. Segundo o levantamento, foi estimado R$ 65 bilhões em perdas por conta de problemas gerados pelos fitonematoides, em diversos cultivos. Somente na soja, o prejuízo é de R$ 27,7 bilhões. Isso significa que a cada 10 safras da oleaginosa, uma inteira é perdida para os fitonematoides.

O Estudo aponta ainda que, se o cenário continuar como está, a expectativa é de que produtores brasileiros tenham um prejuízo potencial superior a R$ 870 bilhões em 10 anos. De acordo Thales Facanali Martins, engenheiro agrônomo e gerente de portfólio da Biotrop, empresa nacional fabricante de insumos biológicos e de extratos naturais, entre os fitonematoides de maior evidência no Brasil destacam-se o Pratylenchus brachyurus e o Meloidogyne incognita.

Thales Facanali Martins, gerente de portfólio da Biotrop
Thales Facanali Martins, gerente de portfólio da Biotrop

Segundo o especialista, cada gênero desses nematoides têm diferentes hábitos de crescimento e de parasitar as plantas. Para combatê-los é preciso uma solução que tenha eficácia e ação para ambos. “Para esses parasitas de plantas, a nossa recomendação é o Biomagno, um biodefensivo que possui potente ação biofungicida e bionematicida em um único produto, o mais completo do mercado. A dupla solução é composta pela mistura tripla de Bacillus: velezensis, thuringiensis e amyloliquefaciens. Devido sua pluralidade de atuação, o produto pode ser usado para vários cultivos que tenham a presença dos alvos registrados”, destaca o engenheiro agrônomo.

Entre os diferenciais do biodefensivo está a eficácia em impedir que os fitonematoides cheguem à raiz. Com sua formulação e composição, o Biomagno promove uma colonização mais assídua na raiz, impedindo que esses vermes, parasitem a planta. “Como não é apenas um gênero que está causando problemas em diversas regiões do Brasil, é preciso que o produtor tenha uma solução que seja efetiva em todos os lugares, com múltiplos modos de ação”, destaca Martins.

Não erre no manejo

É importante lembrar que os nematoides são um problema antigo, aumentaram nos últimos anos em função de um desequilíbrio no sistema microbiológico, onde os microrganismos benéficos diminuíram em relação aos prejudiciais devido à falta de atenção com a saúde do solo. Ou seja, devido ao sistema produtivo mais plantado, soja e depois milho na safrinha, o produtor que tratar a soja contra esse problema, mas não fazem o mesmo manejo no milho, poderá continuar com a problemática, pois a cultura do milho também é uma grande multiplicadora de determinados fitonematoides. “É importante lembrar que nematicida é para ser usado de janeiro a janeiro”, reforça o especialista.

É fundamental reforçar também que utilizando os biológicos o produtor conseguirá, além de diminuir os prejuízos causados pelas pragas e doenças, obter maior ganho de produtividade devido às multifuncionalidades desses microrganismos para a planta, que é característico dos bioinsumos, ajudando a melhorar as condições do solo no manejo regenerativo. “O Biomagno é uma inovação do conceito de diversidade biológica para controle de nematoides e patógenos de solo e ainda potencializador de rentabilidade dos produtores. Além dessas características, o produto conta com 24 meses de tempo de prateleira em uma formulação líquida, conferindo facilidade em seu emprego para o agricultor”, finaliza o especialista.

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