Bayer participa da do 2º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio

Mariana Lorenzon, diretora de Excelência operacional da empresa debaterá sobre os desafios e dilemas da mulher no setor agrícola em um mundo globalizado

17.10.2017 | 21:59 (UTC -3)
Isadora Mota

De trás das máquinas de costura, ao chão de fábrica; do calor da cozinha, para queimar debaixo do sol escaldante da lavoura; de dona de casa, às donas de empresa. Já não há mais rótulos para os papéis que as mulheres possam exercer na sociedade e, mesmo que de maneira árdua, elas estão conquistando cada vez mais espaço. No mercado agrícola esse cenário não seria diferente, ciente disto, a Bayer é parceira da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) para a realização do 2º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que acontece nos dias 17 e 18 de outubro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Representada pela diretora de Excelência Operacional, Mariana Lorenzon, a Bayer participará da plenária sobre "Inovação, ética e valores. A mulher do agro, os desafios e dilemas de uma era globalizada", juntamente com outras executivas do setor agrícola que compartilharão suas experiências com cerca de 1000 participantes inscritos nesta edição do Congresso. Na oportunidade também serão apresentados dados exclusivos de uma pesquisa sobre Mulheres no Campo.

"As mulheres são fundamentais dentro da estrutura organizacional da companhia, por isso promovemos a equidade de gênero e o respeito à individualidade, por meio do diálogo e do engajamento de todos, criando um ambiente para que todos desenvolvam seu máximo potencial", comenta Lorenzon.

Segundo uma estimativa realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil pode expandir a sua economia em R$382 bilhões, nos próximos 8 anos, se aumentar em 35% a presença de mulheres no mercado até 2025. Atualmente, a população feminina no país é de 52%, nas universidades elas representam 57% dos estudantes, porém, quando chegam ao mercado de trabalho sofrem uma lacuna salarial que chega a 66% em relação aos homens.

Outro estudo, feito pela Harvard Business Review, mostra que empresas com mais diversidade aumentam em 45% as chances de expandir o faturamento, e tem 70% de alcançar novos mercados. Porém, há situações que fazem com que as mulheres deixem de continuar trabalhando, como é o caso da maternidade, uma das principais causas de evasão do mercado de trabalho. Devido algumas dificuldades e falta de estrutura, muitas mães optam por deixar o emprego após o primeiro ano do nascimento dos filhos.

"No campo, as mulheres desempenham um papel de protagonistas e na Bayer não seria diferente. A ciência que praticamos não faz distinção de gêneros e não convive com estereótipos e preconceitos que possam nos afastar de novas perspectivas e possibilidades para uma vida melhor. Estamos engajados em estimular relacionamentos igualitários, respeitosos e abertos à pluralidade de todas as características que integram a nossa empresa", afirma Gerhard Bohne, COO interino da divisão Crop Science da Bayer.

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