Bayer tem alteração na área de proteção de cultivos LATAM
Rodrigo Morais assumiu a posição de “Head of Crop Protection Value Creation”
A Inteligência Artificial (IA) vem sendo cada vez mais inserida na agricultura brasileira. Seguindo essa forte tendência, produtores de soja, a partir da safra 2022/23, poderão contar com o novo Índice de Precisão Credenz (IPC) desenvolvido pela BASF.
A ferramenta com IA foi criada a partir da tecnologia de machine learning (aprendizado de máquinas) para decisão de uso e recomendação técnica de semeadura das sementes de todas as cultivares de soja da marca Credenz.
O IPC conta com uma base de dados de cerca de nove anos de pesquisa e análise sobre as cultivares. A solução leva em conta aspectos como fisiologia e bioquímica de sementes, posicionamento técnico do produto, janela de plantio e previsão climática, tendo como balizador os resultados obtidos pelo time de controle de qualidade da BASF ao longo de todo o ciclo produtivo do lote. Assim, cada recomendação é customizada para a realidade do agricultor, com alta precisão associada ao máximo potencial produtivo da cultivar usada.
Atualmente, sem o índice, os agricultores calculam a taxa de semeadura de três formas: através do laudo de germinação que é recebido com o termo de conformidade de cada lote recebido; com os resultados de laboratórios de análise de sementes terceirizados; ou partir do chamado “teste de canteiro”, com a intenção de saber o número de sementes para chegar ao número de plantas esperado em sua lavoura.
Porém, conforme afirma Hugo Borsari, diretor de Sementes da BASF para América Latina, o IPC é a ferramenta que disponibiliza essa mesma recomendação da taxa de sementes por metro plantado de modo automático, customizado e mais apurado. “Isso dá ao agricultor, em tempo real, a melhor recomendação, garantindo sua máxima capacidade produtiva de modo rápido e ágil”, pontua Borsari.
Desta maneira, o produtor pode regular a plantadeira a partir da taxa de sementes/metro indicada pelo IPC, com acesso a partir de um QR Code impresso nas embalagens. “Nosso índice também tem a capacidade de coevoluir com o portfólio de novas variedades ao mesmo tempo que se ajusta aos efeitos do clima sobre a produção de sementes”, afirma o diretor, reforçando que o compromisso da BASF é levar ao agricultor mais segurança, agilidade e produtividade.
“A BASF investe cerca de 900 milhões de euros por ano na pesquisa e desenvolvimento de novas soluções para o agro para que o produtor, que é o nosso grande parceiro, alcance a maior capacidade produtiva possível”, declara.
O QR Code que dá acesso ao IPC, impresso nas etiquetas das embalagens de sementes, faz parte do serviço de rastreabilidade que a BASF oferece desde 2019. Através dele, o agricultor encontra diversas informações sobre a qualidade do lote de sementes, como o peso de mil sementes (PMS), o produtor, a categoria, o Certificado de Sementes e demais informações técnicas.
Conforme afirma Eliana Queiroz, Gerente de Qualidade da BASF para América Latina, "acreditamos que disponibilizar dados de qualidade ao produtor rural é a chave para que se obtenha sucesso na lavoura”.
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