MBA em Perícia, Auditoria & Gestão Ambiental
A BASF, em parceria com a GTZ (Agência Alemã para a Cooperação Técnica) e o CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), realizará o II Fórum Regional de Food Fortification (Fortificação de Alimentos), com o objetivo de fomentar a discussão de medidas para amenizar as condições de subnutrição humana na América do Sul. O encontro será no dia 26 de março de 2009, no auditório do CIESP, em São Paulo.
O Fórum busca disseminar o conhecimento e alavancar parcerias entre as indústrias do setor de alimentos e outras instituições. Dessa forma, possibilita à população menos favorecida o acesso a nutrientes essenciais para o desenvolvimento do ser humano. Nesse contexto, o negócio de nutrição humana da BASF contribui ao prover soluções químicas para a fortificação de alimentos básicos.
A implementação de matérias-primas nutricionais nos alimentos constitui o método mais indicado para assegurar o balanceamento alimentar com quantidades adequadas de vitamina A. Dessa forma, os alimentos básicos de produção local, como óleo, farinha, arroz e açúcar, passam a representar uma solução eficiente em termos de custo para a prevenção da deficiência vitamina A em grupos populacionais que carecem dessa substância.
“A BASF está engajada no combate às doenças relacionadas à deficiência de vitamina A no público infantil, buscando oportunidades de parcerias juntamente com a GTZ para a fortificação de alimentos. Dessa forma, acordos de cooperação com entidades e empresas para estabelecer sistemas de entrega sustentáveis, que integrem a vitamina A aos programas de saúde materna e infantil nos países em desenvolvimento, fazem parte de nossa estratégia. Assim, contribuímos para a saúde, o desenvolvimento e a prosperidade econômica de populações no mundo todo”, ressalta Maurício Capelossi, Cordenador de Food Fortification da BASF para a América do Sul.
O papel da GTZ nesta parceria público-privada está baseado em experiências de resultados com diálogos e implementação de padrões relacionados a rotulagem e processos regulatórios envolvendo a fortificação de alimentos. Vitor Seravalli, consultor da GTZ no Brasil este é mais um passo no diálogo com todos os públicos de relacionamento das entidades. “Este workshop será uma grande oportunidade para o diálogo com stakeholders e definição de ações em uma área de grande importância para o país. Atualmente, já existem iniciativas relacionadas a fortificação de alimentos, contudo, este evento será uma excelente oportunidade para utilizar todo potencial de parcerias entre os diversos setores: público, privado e a sociedade civil”.
Este tipo de fórum já ocorreu em países como Tanzânia e Camboja, com resultados expressivos na implementação de estratégias para a fortificação de alimentos. A partir dessa experiência, visualizou-se um grande potencial em abordar o tema no Brasil e Bolívia, trazendo a discussão para os diversos setores produtivos. Essa abordagem inclui ONGs como as internacionais GAIN (Aliança Mundial para Melhor Nutrição), PATH (Programa para Tecnologia em Saúde) e OPS (Organização Panamericana de Saúde, órgão das Nações Unidas), governos e organizações internacionais como UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), WFP (Programa de Alimentação Mundial) e GTZ.
Aliança estratégica é modelo de responsabilidade social
A Aliança Estratégica para a Implementação de Aditivos Nutricionais no Óleo e em outros Alimentos Básicos (SAFO) é uma parceria público-privada entre a GTZ e a BASF. Consiste em reduzir a deficiência de vitamina A por meio de projetos sustentáveis, beneficiando mundialmente 100 milhões de pessoas em risco de desnutrição de micronutrientes. “Fortificação de alimentos é uma das principais contribuições da BASF para a superação do desafio de suprir a deficiência de vitamina A em populações carentes”, reforça Maurício Capelossi.
Por meio de soluções de produtos, assistência técnica, capacidades científicas e iniciativas com organizações acadêmicas e de interesse público, a BASF, como apoio de parceiros, participa de programas de mesma natureza em mais de 30 países em desenvolvimento, prestando auxílio a produtores locais, ao setor público e à sociedade civil na redução de deficiências de vitaminas e minerais.
Problemática da desnutrição
Globalmente, a desnutrição ocupa a segunda posição entre os maiores desafios das Metas do Milênio das Organizações das Nações Unidas, que objetivam a eliminação das Deficiências de Vitaminas e
Minerais até 2015, de acordo com o “Copenhagen Consensus Rating” (2004). Este desafio tem como oportunidade o fornecimento de micronutrientes para a população mais pobre. As deficiências nutricionais, ou desnutrição, são amplamente encontradas nos países em desenvolvimento. As conseqüências são devastadoras. A comparação de crianças com deficiência nutricional com outras bem nutridas revelam nas primeiras um grau considerável de crescimento debilitado, doenças mais graves e um risco maior de mortalidade ou baixo desempenho na escola. Crianças mal nutridas na fase de desenvolvimento podem se tornar adultas com baixo desempenho intelectual. As formas mais frequentes de desnutrição estão relacionadas à falta de energia e proteína, além de deficiência de micronutrientes, como vitamina A, ferro e iodo. Outros micronutrientes considerados importantes são os complexos de vitamina B, vitamina C e zinco.
Vitamina A
Entre os benefícios sociais do consumo de Vitamina A estão a redução na mortalidade de bebês e crianças, doenças infantis menos severas (por exemplo, sarampo e diarréia), melhor crescimento e desenvolvimento, melhor capacidade de aprendizado e frequência às aulas. Em mulheres grávidas: verifica-se diminuição do risco por anemia, por exemplo, e maior resistência às infecções.
Para outros detalhes sobre a iniciativa, acesse
Joelma Amaral
Basf
GTZ Deutsche Gesellschaft für
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