BASF apoia projeto de pesquisa estudantil sobre como cultivar no espaço

Voo para a Estação Espacial Internacional previsto para o início do segundo semestre

13.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Daniela Santucci

A equipe do projeto estudantil V3PO, apoiado pela BASF, pegará um voo rumo à Estação Espacial Internacional (International Space Station - ISS). Nos bastidores do projeto V3PO, estão três alunos da faculdade agrícola da Escola Edith Stein, em Ravensburg, na Alemanha, que querem descobrir se as estacas de plantas desenvolvem raízes em gravidade zero e como tais raízes se comportam ao longo do tempo.

A questão central para Maria Koch, Raphael Schilling e David Geray é a possibilidade de usar a propagação vegetativa de legumes e verduras no espaço, com o intuito de gerar alimentos frescos para missões espaciais, sem a necessidade de transportar grandes quantidades de sementes. A BASF e a NASA se interessaram pelo assunto, e enquanto a BASF está fornecendo apoio científico para o projeto, a NASA reservou um local para o experimento na ISS.

"Talvez este seja o experimento de campo mais extraordinário que minha equipe e eu já participamos", disse o Dr. Sebastian Rohrer, do departamento de Biologia em Fungicidas da divisão de Proteção de Cultivos da BASF. "Estamos aguardando ansiosamente o lançamento e estamos curiosos acerca dos resultados."

Um projeto de pesquisa estudantil visionário

Até o momento, os experimentos realizados em gravidade zero têm-se concentrado em como as raízes crescem durante a germinação das sementes. No entanto, ao contrário das sementes, as estacas não têm um sistema radicular. Os alunos querem investigar se as estacas desenvolvem raízes, brotos e folhas sem a influência da gravidade e como fazem isto. Ao mesmo tempo, um experimento controle será realizado na Terra, e, consequentemente, sob a influência da gravidade. O uso de estacas para a propagação vegetativa em condições de gravidade zero representaria um avanço significativo nos esforços para fornecimento de alimentos cultivados no espaço para voos espaciais longos, tais como ode Marte.

BASF trabalha em conjunto com cientistas agrícolas do futuro

A BASF é a única empresa que forneceapoio científico. "Nós somos apaixonados por pesquisa. Estamos sempre à procura de novos caminhos para resolver os desafios globais. Isso significa que nós amamos ideias revolucionárias e pensamentos não convencionais. É por isso que estamos apoiando a equipe do V3PO com pareceres científicos. Além de obter novas perspectivas sobre o comportamento das plantas, também teremos inspiração para novas áreas de produção", disse o Dr. Harald Rang, Vice-Presidente Sênior de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão de Proteção de Cultivos da BASF.

Para desenvolver um delineamento experimental adequado, os alunos completaram um estágio no Centro Agrícola da BASF em Limburgerhof onde se prepararam para o experimento que será realizado nos laboratórios do Centro Espacial de Kennedy, na Flórida.No espaço, há uma alta probabilidade de que as diferenças de temperatura e umidade possam fazer com que as estacas sejam contaminadas por bactérias ou fungos. Esta é a área em que a BASF está fornecendo seu conhecimento e produtos. Os fungicidas da BASF ajudarão a proteger as estacas das doenças fúngicas durante a pesquisa na ISS, e na viagem de ida e volta.

Além da BASF, outros patrocinadores apoiam o V3PO tais como: Dreamup, mymicrogravity, o Ministério Federal de Economia e Energia da Alemanha, o Centro Alemão para Viagens Aéreas e Espaciais, a consultoria de negócios Inside, Airbus, e a Economia Circular de Ravensburg.

Este é o primeiro projeto de pesquisa de escola alemã que foi aceito no Programa de Educação da NASA.

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