Técnica de manejo promete aumentar a produtividade nas plantações
Batizada de Manejo Inteligente Biopotente (MIB), técnica foi desenvolvida por pesquisadores da região de Patos de Minas, Minas Gerais
Uma Venture Capital criada para atender às particularidades do mercado brasileiro. Essa é a proposta da Barn Investimentos, empresa nacional com atuação nos estágios de investimento semente e Série A, com ticket grande de aporte concentrado em um número reduzido de empresas, modelo inovador em relação ao que é tradicionalmente praticado pelos gestores de venture capital.
"Estamos convictos que o modelo de investimento que funciona em outros países, especialmente nos Estados Unidos, não necessariamente se aplica ao Brasil, com suas peculiaridades fiscais, tributárias e culturais. A fim de estarmos mais presentes nas investidas e gerar valor aos empreendedores brasileiros, tentamos ser mais assertivos nas apostas e concentramos mais os riscos, indo contra a máxima do "spray and pray" do mercado. Também evitamos as burocracias e os processos longos típicos do país. Conosco, a aprovação do negócio é rápida, prática e eficiente", explica Flavio Zaclis, sócio-fundador da Barn.
A ideia surgiu quando Flavio, empreendedor e investidor de capital de risco com mais de 15 anos de experiência, identificou a oportunidade de se fazer venture capital no brasil de uma forma mais "tropicalizada", ou seja, de acordo com os desafios próprios do ainda incipiente ecossistema nacional de startups. A Barn (celeiro, em inglês) quer "abrigar" os empreendedores brasileiros, estimulando e acompanhando de perto o desenvolvimento de suas ideias e produtos.
"Queremos encontrar as moscas brancas. Buscamos empreendedores que trazem algo inovador e inédito para o mercado", afirma Zaclis. Prova disso é a agritech Strider, empresa brasileira do portfólio da Barn pioneira na criação de soluções integradas para o campo. A Barn foi o primeiro fundo a investir na Strider, fundada em 2013 e que, ao longo dos anos, se tornou a principal startup agrícola do país. Recentemente, foi comprada pela Syngenta, gigante suíça do agronegócio.
Desde 2013, já foram investidos cerca de R$ 30 milhões na Strider e outras cinco startups, de setores como educação (Nutrebem) bens de consumo (Trocafone) e economia compartilhada (Worldpackers). A Barn procura negócios com potencial de demanda global, além de modelos de negócios que atendam exclusivamente ao mercado brasileiro, nos setores e industrias onde o mercado nacional é grande o suficiente para a empresa se concentar apenas no Brasil. Empreendedores novatos ou que já tenham alguma experiência prévia são igualmente bem-vindos. Em 2018, a previsão é que a Barn invista em pelo menos 3 empresas, com aportes na ordem de R$ 2 a 3 milhões em startups em early stage.
"Vamos identificar empresas que podem solucionar problemas nacionais com suas respectivos produtos e serviços. E queremos ser vistos pelos empreendedores como investidores parceiros, que conhecem o mercado e as dificuldades de empreender no país. Sabemos que não existem garantias, mas estamos dispostos a correr riscos juntos e tentar encurtar o caminho até o sucesso, evitando erros já conhecidos", acrescenta Thiago Mendes, sócio da Barn juntamente com Flavio Zaclis.
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