Baixa umidade do solo não impacta potencial produtivo das lavouras de canola do RS

A baixa umidade desacelera o desenvolvimento da cultura, porém sem impactos no potencial produtivo

27.08.2021 | 20:59 (UTC -3)
Mateus de Oliveira

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (26/08), as lavouras de canola cultivadas nas regiões administrativas da Instituição de Frederico Westphalen, Santa Maria e Soledade se encontram nas fases de desenvolvimento vegetativo e de florescimento, com boa sanidade e adequado estande de plantas.

O baixo teor de umidade do solo desacelera o crescimento e o desenvolvimento da cultura da canola, porém sem impactos no potencial produtivo. Produtores monitoram o desenvolvimento de doenças para realizar as aplicações preventivas.

Em Santa Bárbara do Sul, principal produtor de aveia branca na região de Ijuí, as lavouras estão com melhor potencial produtivo, beneficiadas pelo volume maior de chuvas ocorridas em julho e agosto. A colheita já iniciou nas primeiras áreas semeadas, e os rendimentos oscilam entre 1.500 e 2 mil quilos por hectare.

O período entre 16 e 22 de agosto foi caracterizado por baixa umidade, precipitações isoladas e de baixo acumulado e grande amplitude térmica na maioria das regiões produtoras de trigo do Rio Grande do Sul. A semana iniciou com temperaturas mais amenas, que foram se elevando gradativamente até a sexta-feira, ultrapassando os 30°C, com posterior queda brusca ao entardecer. Em geral, a cultura do trigo segue com desenvolvimento lento nas áreas com baixa umidade do solo.

No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul, o preço médio do trigo se manteve em alta, com acréscimo de 0,43% em relação ao da semana anterior, passando de R$ 81,87 para R$ 82,22 a saca. O preço do produto disponível em Cruz Alta permanece em R$ 90,00 a saca.

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