Unicamp oferece curso em Geotecnologias Aplicadas à Agricultura de Precisão
A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), por meio da Escola de Extensão, oferece o curso de extensão em Geotecnologias Aplicadas à Agricultura de Precisão
Os produtores de café conilon de São Gabriel da Palha (ES) estão preocupados com a falta de chuvas na região, uma das maiores produtoras do grão do Brasil. Isso porque, sem elas, não há água para irrigação, a mais importante atividade do plantio.
Renato Strelow, técnico agrícola da Cooabriel – Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel, conta que a situação não é novidade, mas se agravou bastante nos últimos meses. “A seca já está afetando a região há cerca de dois anos. Isso atrapalha no desenvolvimento da planta, principalmente nas fases de florada e granação, tivemos muitos grãos que não se desenvolveram por completo”, diz
A cooperativa estima um prejuízo de 35% na safra atual e outros fatores também influenciam na qualidade do fruto. Como muitas propriedades não possuem reservatório de água suficiente, a irrigação fica prejudicada e afeta também o controle de pragas, como o ácaro vermelho e lagartas.
Segundo César Soares, meteorologista da Climatempo, a seca é consequência do El Niño, fenômeno que diminuiu a pluviosidade em quase toda a região Sudeste. Entre os meses de dezembro e fevereiro, em São Mateus (ES), choveu cerca de 198,2 milímetros, número bem distante dos 369 milímetros da média para o período. Fevereiro foi o mês mais seco, com apenas 8,1 milímetros.
Em relação ao tempo, o café conilon necessita de calor, porém sem exageros. Strelow conta que um clima com temperaturas entre 22ºC e 28°C e pluviosidade de 100mm por mês seria o ideal para o cultivo. Porém, com a chegada do outono, ainda há previsão de pouca chuva na região, queda de temperatura e a chegada de massas de ar frio.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura