Comunidades do Acre inovam na produção de mudas de castanheira-da-amazônia
Miniestufas, simples e de baixo custo, facilitam o cultivo da espécie por pequenos produtores e auxiliam a regeneração florestal
A Bahia adotará, pela primeira vez, uma divisão regional para o vazio sanitário e o calendário de semeadura da soja. A mudança, válida a partir da safra 2025/26, foi oficializada pela Portaria SDA/MAPA nº 1.271, publicada pelo Ministério da Agricultura. A medida define prazos distintos para três regiões do estado, com o objetivo de aprimorar o controle da ferrugem-asiática e racionalizar o uso de fungicidas.
A nova regra responde a uma demanda do setor produtivo. A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) vê a regionalização como avanço técnico. Segundo o presidente Moisés Schmidt, a medida considera as particularidades climáticas e fitossanitárias das diferentes microrregiões agrícolas.
O vazio sanitário proíbe a presença de plantas vivas de soja no campo por no mínimo 90 dias. A medida visa eliminar o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem-asiática, principal ameaça à cultura no Brasil. Já o calendário de semeadura busca concentrar o plantio em uma janela restrita, o que reduz aplicações de fungicidas e evita resistência do patógeno.
No Oeste baiano, a Região I concentra os principais municípios produtores. Lá, o vazio sanitário ocorrerá de 26 de junho a 7 de outubro. A semeadura será liberada de 8 de outubro a 31 de dezembro. Municípios como Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério fazem parte dessa zona.
Na Região II, o vazio será de 14 de junho a 14 de setembro, com plantio permitido de 15 de setembro a 15 de dezembro. Já na Região III, o vazio vai de 14 de dezembro a 14 de março, e a semeadura poderá ocorrer entre 15 de março e 25 de junho de 2026.
A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) publicará norma específica para regulamentar eventuais exceções, conforme deliberação da Câmara Técnica Regional.
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