Autoridades participam da solenidade de abertura da Fenicafé

Entre elas o vice-governador do estado de Minas Gerais Antônio Andrade e o presidente do CNC, deputado Silas Brasileiro

08.03.2016 | 20:59 (UTC -3)
Lilian Rodrigues

Foi aberta oficialmente na manhã desta terça-feira, em Araguari, no Triangulo Mineiro, a Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, que 2016 chega à sua 21ª edição. Com o tema “O futuro da Cafeicultura Irrigada em nossas mãos”, o evento atrai todos os anos os mais renomados palestrantes da área de irrigação no país.

Entre as autoridades presentes destaca-se o presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) entidade promotora do evento, Claudio Morales Garcia; o vice-governador do estado de Minas Gerais, Antônio Andrade; o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado Silas Brasileiro; o prefeito de Araguari, Raul José Belém; o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sergio Assis; presidente da Cecafé Nelson Carvalhaes; Deputado estadual Leonídio Bouças; o superintende do Banco do Brasil, Fábio Ribas; entre outras.

O futuro da irrigação envolverá a produtividade com eficiência no uso da água, energia, insumos e preservação do meio ambiente. Assim, a busca de melhor produtividade com ganhos na redução de custos e no valor final de venda torna-se necessária para a reciclagem dos pequenos produtores, a capacitação de seus empregados e a busca constante de aprendizagem pelos estudantes envolvidos nos vários cursos voltados para a agricultura.

“A realização deste evento já demonstrou os resultados que dele se esperam, pois a cada ano vem aumentando consideravelmente a produtividade com a redução nos custos de produção”, explica Claudio Garcia.

Já para Francisco Sérgio Assis da presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, não dá fazer nada sozinho. “Por isso, precisamos de políticas públicas que facilitem a vida do produtor.”

Entre agradecimentos, o prefeito de Araguari, Raul José Belém, disse ter muito orgulho de ter visto seu pai ser um dos percursores da cafeicultura aragurarina. “Nossos produtores são guerreiros. Hoje Araguari é a cidade que mais produz café por hectare, já podemos nos considerar líderes no setor; líderes em tecnologia”.

O prefeito Raul Belém aproveitou a oportunidade para entregar ao vice governador um oficio com um projeto para duplicação LMG-748, que liga Araguari a Indianópolis.

“Trabalhar na cafeicultura é manter o pequeno produtor no campo, o que evita os problemas das grandes cidades. O Brasil é o maior fornecedor do mundo com pouco preço; já que não agrega valor ao seu produto”, salienta o presidente do CNC deputado Silas Brasileiro.

Segundo ele, atualmente a cafeicultura gera cerca de 8.4bilhões de empregos.

Brasileiro, aproveitou a abertura da Fenicafé para reinterar seu repúdio ao Relatório “BitterCoffee” (Café Amargo), produzido pela Danwatch, autointitulada mídia independente, que atua com jornalismo investigativo, abordou a cafeicultura brasileira e temas como o trabalho a escravidão. O CNC e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) publicaram Nota de Repúdio ao texto.

Segundo o CNC, a Danwatch é financiada com recursos da Agência Dinamarquesa de Desenvolvimento Internacional (Danida) e o conteúdo “possui cunho sensacionalista e coloca uma imagem distorcida que denigre a cafeicultura brasileira perante o mundo”.

Os discursos foram encerrados pelo vice-governador, Antônio Andrade. Para ele, a“cafeicultura evolui e muda de acordo com cada região. Seja no sul de minas, na zona da mata, ou na região mais plana como é o caso daqui do no cerrado. O agronegócio corresponde a 40% do PIB mineiro, daí a importância da agricultura para o nosso estado, tanto para a economia como para a parte social. Não utilizamos de mão de obra escrava e atendemos a Legislação Brasileira. Somos o maior estado produtor de café do país, correspondendo a cerca de 55% da produção brasileira. Por isso, produzimos de forma sustentável, como aqui em Araguari que dá o exemplo produzido com a irrigação de forma consciente.

O evento é promovido pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari.

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