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A Fundação Chapadão informa que, na região dos Chapadões (Chapadão do Sul/MS, Chapadão do Céu/GO e Alto Taquari/MT), está aumentando a incidência de ferrugem da soja.
O primeiro foco da doença foi registrado no dia 23 de dezembro, em Chapadão do Sul. Decorridos 22 dias, a pesquisadora Alexandra Botelho, responsável pelo Laboratório Fundação Chapadão/SOS Culturas (convênio com a Bayer), informa que foram analisadas 679 amostras, das quais 22 registraram a presença da doença, o que perfaz 3,1% das amostras.
Segundo Edson Borges, diretor executivo da Fundação, de 1º a 6 de janeiro foram confirmados nove focos de ferrugem e, de 7 a 12 de janeiro, foram confirmados 11 focos. Segundo ele, já começaram a chegar folhas om um maior número de lesões, até mesmo no terço médio - até então só tinham sido detectadas lesões iniciais, de forma esparsa, nas amostras.
Com a progressão da doença, aumenta a preocupação com seu controle. Edson acredita que a doença esteja disseminada por toda a região, especialmente em Costa Rica/MS, de onde veio o maior número de confirmações. O dirigente alerta para que os produtores intensifiquem o monitoramento e realizem aplicações de fungicida no momento oportuno, de acordo com a evolução da doença na lavoura. Para ele, os meses de janeiro e fevereiro são críticos para o aumento da doença em razão das condições climáticas adequadas para a proliferação do fungo. Edson Borges lembra que a maioria das áreas está em estádio final de floração e formação dos grãos, quando a planta é sensível à doença, o que contribui para o avanço da ferrugem.
Fonte: Edson Borges, Fundação Chapadão -
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