Exportação de café do Brasil sobe 22% em outubro
Apesar de entraves logísticos, desempenho foi o segundo melhor para o mês nos últimos cinco anos; embarques de conilon e robusta seguem em destaque
O estado de emergência fitossanitária devido à mosca-da-carambola está impulsionando uma ampliação das medidas de monitoramento, contenção e controle implementadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Amapá (Affa) e outras autoridades competentes. Amapá, Amazonas, Pará e Roraima estão enfrentando uma emergência fitossanitária devido ao aumento dos casos registrados da mosca-da-carambola. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou esse status na segunda-feira (13), e ele permanecerá em vigor por um ano, resultando em um reforço nas ações dos auditores fiscais federais agropecuários nas áreas de trânsito.
A mosca-da-carambola, uma praga quarentenária, representa uma ameaça significativa ao agronegócio brasileiro. O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e desempenha um papel vital nas exportações do setor. Sob o nome científico de Bactrocera carambolae, essa praga prejudica uma variedade de frutas, incluindo caju, pitanga, acerola e goiaba, e não se limita apenas à carambola.
Desde o primeiro registro da doença no Brasil em 1996, a mosca-da-carambola tem sido restrita aos estados do Pará, Roraima e Amapá. No entanto, o estado do Amazonas foi incluído na emergência fitossanitária, mesmo sem casos detectados, devido à sua proximidade com áreas do Pará que tiveram confirmações da praga. Recentemente, foram registrados casos nos municípios paraenses de Oriximiná e Terra Santa.
O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Pablo Macedo, enfatizou que a presença da mosca-da-carambola tem um impacto direto na economia local e pode afetar as exportações em todo o país, uma vez que os produtores ficam impedidos de transportar suas mercadorias entre os estados.
Em termos práticos, a infestação da mosca-da-carambola ocorre quando a mosca perfura a fruta e deposita seus ovos na superfície. Essa perfuração cria uma abertura onde as larvas se desenvolvem e destroem a polpa da fruta, levando à sua deterioração.
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